Uma nova teoria surgiu sobre o compromisso de Max Verstappen com a Red Bull, levantada pelo ex-piloto Juan Pablo Montoya.
Durante o "dia da mídia" no GP da Hungria, Verstappen confirmou que permanecerá com a equipe sediada em Milton Keynes na próxima temporada, apesar das conversas com o chefe da Mercedes, Toto Wolff.
Esta temporada não é a primeira vez que Wolff tenta contratar o tetracampeão mundial, com o holandês também sendo uma opção externa para substituir Lewis Hamilton no ano passado.
No entanto, um fator importante mudou nos últimos 12 meses: a competitividade da Red Bull. A equipe austríaca está em quarto lugar no campeonato de construtores, enquanto Verstappen está 97 pontos atrás na disputa pelo título de pilotos.
Isso pinta um quadro muito diferente, com Montoya acreditando que as equipes interessadas em Verstappen teriam uma posição de negociação muito mais forte do que há um ano.
Na visão de Montoya, Verstappen poderia ter exigido US$ 100 milhões no ano passado devido ao seu domínio absoluto, mas agora pode ter dificuldade em receber metade desse valor.
"Eu não acho que ele teve escolha", disse Montoya ao Coinpoker, discutindo o compromisso de Verstappen com a Red Bull. "Se eu estivesse negociando com o Max no ano passado, quando ele estava ganhando o campeonato mundial, digamos, custaria US$ 100 milhões.
"Este ano, ele está em um carro com dificuldades. O valor pode ser de US$ 50 milhões. Talvez esse tenha sido o motivo pelo qual ele ficou.
"Talvez o Max tenha pensado que conseguiria [US$ 50 milhões] e quem quer que estivesse falando com ele teria a vantagem, sabendo que o Max os quereria mais do que eles querem o Max.
"No ano passado, o valor tinha que ser astronômico para contratar o Max. Acho que este ano, se você está negociando pelo Max, você pode negociar.
"Diga a ele, se você quer estar aqui, este é o valor. O Toto poderia oferecer ao Max metade do que ele precisaria no ano passado."