O candidato à presidência da FIA, Tim Mayer, alega que o atual presidente, Mohammed Ben Sulayem, instaura um clima de medo no órgão máximo do automobilismo, levando chefes de equipe e clubes membros a temerem retaliação por apoiarem sua candidatura nas eleições de dezembro.
Mayer afirma que, embora receba apoio em privado, muitos hesitam em se manifestar publicamente por receio de prejudicar suas equipes ou organizações. Ele descreve essa situação como um "reinado de terror", segundo sua própria campanha.
Por que isso importa:
- Clima de Medo: Mayer relata que o paddock e os clubes membros expressam gratidão por ele verbalizar preocupações que não se sentem à vontade para expressar, temendo consequências para suas equipes.
- Rotatividade de Pessoal: Ele aponta o alto índice de rotatividade de funcionários na FIA como um indicativo de um ambiente de trabalho desafiador.
- Inclusão e Diversidade: Em resposta a críticas, Mayer defende suas declarações sobre inclusão, reconhecendo progressos, mas atribuindo mérito a mudanças estatutárias anteriores e à saída de figuras femininas de posições de influência sob a gestão atual.
- Manifesto e Propostas: Mayer lançou seu manifesto, prometendo reverter mudanças controversas na gestão da FIA e focar em estratégia de longo prazo, criticando a abordagem errática de Ben Sulayem em relação a motores e regulamentos.
- Formação da Chapa: A composição da lista de candidatos que apoiarão Mayer está em andamento, com uma possível tática de adiar o anúncio oficial para uma data mais próxima do prazo.