A McLaren admitiu surpresa com a estratégia de uma parada de Lando Norris no GP da Hungria.
- O Contexto: Estratégias de corrida, frequentemente divulgadas pela Pirelli aos domingos, muitas vezes não se alinham com o desenrolar real da prova.
- A Surpresa: Norris, após uma largada ruim, foi efetivamente forçado a uma estratégia de uma parada que, contra todas as expectativas da Pirelli (que previa uma vantagem de 10 segundos para duas paradas), acabou funcionando a seu favor.
- A Importância: Essa tática, que se mostrou superior às previsões iniciais, destaca a adaptabilidade e a execução precisa da McLaren e de Norris em condições desafiadoras.
A Corrida em Hockenheim
Norris, largando em terceiro, perdeu posições cruciais na primeira curva ao tentar uma ultrapassagem sobre seu companheiro de equipe, Oscar Piastri. A disputa com George Russell e Fernando Alonso criou o famoso 'dirty air', dificultando o progresso de Norris e, paradoxalmente, abrindo a possibilidade para uma estratégia de uma parada.
A Estratégia da McLaren
A McLaren planejava uma estratégia conservadora de duas paradas, especialmente para Piastri, visando superar Charles Leclerc. No entanto, o ritmo de Norris com pneus desgastados o levou a estender seu primeiro stint, transformando a estratégia de uma parada em uma opção viável e vitoriosa.
- A Decisão por Norris: Apesar de os pneus estarem mais gastos, Norris demonstrou um ritmo forte, convencendo a equipe de que a estratégia de uma parada era sustentável.
- A Abordagem de Piastri: Piastri foi instruído a estender seu stint para tentar ganhar vantagem sobre Leclerc, mas a McLaren acabou focando na estratégia de Norris.
Resultados e Declarações
Andrea Stella, chefe de equipe da McLaren, confirmou que a estratégia de uma parada para Norris foi uma surpresa até mesmo para a equipe. Ele elogiou a pilotagem de Norris em gerenciar os pneus desgastados. Stella também refutou qualquer favoritismo, afirmando que o objetivo era dar a ambos os pilotos oportunidades justas.
- Palavras de Stella: "Não achávamos que uma parada seria possível. Mas mérito de Lando, ele conseguiu fazer setores e tempos de volta muito fortes com pneus relativamente usados."
A corrida na Hungria demonstrou a imprevisibilidade da F1 e a importância da flexibilidade estratégica, onde uma tática inicialmente desfavorável pode se tornar a chave para a vitória.