Cinco Fatores Por Trás da Pole Surpresa de Leclerc no GP da Hungria
A F1 é um esporte onde as condições podem mudar em um instante, e a Hungria provou isso. Enquanto a McLaren dominava o fim de semana, uma mudança no vento bagunçou os planos, permitindo que Charles Leclerc conquistasse a pole position.
A Mudança do Vento: Um Fator Crucial
O vento aumentou de uma brisa leve (1-1.4 km/h) na Q2 para rajadas mais fortes (2-2.5 km/h, com picos de 3.3 km/h) na Q3, com mudanças de direção entre 90-120 graus. Isso transformou um vento contrário em um vento lateral/de corte em curvas-chave, e um vento de cauda em outras.
Essas variações tornaram as condições de pilotagem drasticamente diferentes. Enquanto os pilotos da McLaren, Oscar Piastri e Lando Norris, pareciam lutando e assustados com a mudança, Leclerc conseguiu atacar sua última volta com mais ousadia. A Ferrari, em particular, mostrou-se mais estável nas curvas críticas em comparação com a McLaren.
A Ferrari otimizou o equilíbrio para a classificação, apesar das preocupações com a degradação dos pneus traseiros na corrida. Um equilíbrio com mais subesterço, ideal para estabilidade em condições de vento, favoreceu Leclerc.