Guenther Steiner acredita que Kimi Antonelli foi promovido cedo demais para o assento da Mercedes, em meio a uma queda na forma do jovem de 18 anos.
O italiano impressionou no início do ano, mas desde que a Fórmula 1 chegou às sedes europeias, seus resultados tiveram uma queda notável.
Guenther Steiner levanta teoria sobre Lewis Hamilton em resposta a Kimi Antonelli
Antonelli marcou apenas seis pontos em sedes europeias nesta temporada, em comparação com os 33 de George Russell, e muitas perguntas foram levantadas sobre se o novato foi trazido para a F1 cedo demais.
Antes da última corrida antes da pausa de verão, o ex-chefe da Haas, Steiner, teorizou que a Mercedes nunca planejou trazer Antonelli tão cedo, mas teve que agir após a surpreendente ida de Lewis Hamilton para a Ferrari.
“Acho que nunca houve um plano para ele no carro este ano”, disse ele ao Red Flags Podcast.
“O plano veio quando Lewis disse, adeus, tchau tchau. Vou para a Ferrari.
“Então o plano mudou porque acho que o plano para Kimi era fazer mais um ano na Fórmula 2 e entrar no ano que vem. Acho que foi um pouco cedo demais.
“Ele tem 18 anos. Espero que ele não esteja quebrado agora porque ele teve uma pole position, um pódio, mas o resto é bastante mediano, eu diria, na melhor das hipóteses, o que ele está fazendo em comparação com seu companheiro de equipe.
“Ele estava chorando lá, o que nunca é bom porque parece que ele perdeu a confiança. Não é bom, como digo.
“Acho que ele é um bom piloto. Quão bom? Só o tempo dirá, mas ele é um bom piloto.
“Mas estar sob essa pressão, quero dizer, olhe para Liam Lawson. Quando ele estava na Red Bull, ele lutou.
“Ele voltou para a Racing Bulls, ele está se saindo muito melhor agora. Ele está fazendo agora o que pode fazer em uma Racing Bull.
“Quando você está em um desses carros de ponta, há muita pressão sobre esses caras.”
Mais sobre a Mercedes em PlanetF1.com:
👉 Toto Wolff faz admissão da Mercedes após difícil exibição no GP da Bélgica
👉 Mercedes planeja teste de desenvolvimento ousado para o W16 no GP da Hungria
👉 Situação 'conflituosa' de George Russell revelada em negociações de contrato da Mercedes
Russell defendeu seu companheiro de equipe, sugerindo que uma queda nos resultados se devia mais ao carro do que ao piloto.
“Quer dizer, o fato é que ele – em termos de sua própria performance – não piorou, nem melhorou em relação ao início da temporada”, disse Russell. “É apenas que, como equipe, regredimos.
“No Canadá, ele estava seis décimos atrás de mim, mas eu estava na pole position e ele estava em quarto. Então, o ritmo do carro tem uma grande influência em como o desempenho de um piloto é percebido, então é claro que é frustrante para mim. É frustrante para ele, é frustrante para nós como equipe, mas estamos juntos nisso no final, e precisamos resolver isso.”
Leia a seguir: A sugestão da 'carta Christian Horner' em meio a rumores 'clickbait' de Max Verstappen