O ex-piloto de F1 Ralf Schumacher reagiu à decisão da Cadillac de contratar Valtteri Bottas e Sergio Pérez para sua campanha de 2026, ano em que a equipe entrará no campeonato pela primeira vez. Schumacher apoia a escolha da equipe americana, mas questiona se uma opção mais jovem poderia ser mais segura a longo prazo.
Por que é importante
A Cadillac confirmou que Valtteri Bottas, vencedor de 10 Grandes Prêmios, e Sergio Pérez, vencedor de seis corridas, liderarão a temporada de estreia da equipe como a 11ª equipe no grid da F1 em 2026. Com um total combinado de 26 temporadas, os dois trazem uma experiência inestimável.
Os detalhes
Falando no podcast Backstage Boxengasse da Sky Sport, Schumacher expressou confiança na escolha:
- Vencedores Comprovados: "Você tem dois pilotos que já mostraram que podem vencer corridas. Isso não é algo que muitos podem reivindicar na Fórmula 1."
- Experiência Diversa: Ambos os pilotos trabalharam com diferentes fabricantes de motores e vieram de equipes de ponta, trazendo "credenciais muito importantes".
- Companheiros de Elite: Tendo corrido ao lado de Max Verstappen e Lewis Hamilton, eles "trazem algo valioso consigo".
- Segunda Chance: Schumacher está "genuinamente feliz pelos dois", entendendo o desejo de retornar e provar seu valor após deixar a F1 com "negócios inacabados".
A questão de longo prazo
Apesar de seu apoio, Schumacher questionou a estratégia de longo prazo de contratar dois pilotos experientes:
- "Se eu pessoalmente teria tomado a mesma decisão... não tenho certeza. Porque, como vimos este ano, o talento jovem também pode ter um sucesso incrível."
- Ele sugere que uma "decisão voltada para o futuro que prepare você para o futuro" poderia ter sido considerada.
Benefícios da experiência
Schumacher destacou as vantagens imediatas de sua experiência para uma equipe estreante:
- Consistência: "Dois pilotos que as pessoas conhecem, que não vão quebrar o carro, que são cuidadosos. E isso é importante em uma temporada de estreia – ter consistência."
- Orientação de Desenvolvimento: Ter 35 anos não é velho na F1, e sua vasta experiência significa que ambos provavelmente "ajudarão a direcionar o desenvolvimento na mesma direção".
- Baixa Manutenção: "Em uma equipe que ainda está sendo construída, é crucial ter pilotos que você não precise babá-los – caras para os quais você não precisa explicar as coisas, porque eles já sabem como fazer isso."
Análise dos pilotos
- Valtteri Bottas: "A verdadeira questão é quanta velocidade bruta ele ainda tem. Acho que passar um ano afastado muda um piloto. Mas isso pode realmente ajudá-lo, porque força você a refletir... e a voltar com motivação renovada."
- Sergio Pérez: Schumacher reconheceu que Pérez "estava sempre perto de Verstappen... e ele desempenhou um papel fundamental em ajudar Max a conquistar o título". No entanto, ele observou: "a última temporada foi realmente, realmente ruim. E mesmo antes disso, a diferença entre ele e Max havia crescido significativamente." A questão permanece: "Ele está realmente no nível de Bottas – ou talvez até melhor?"
Próximos passos
"Agora teremos que observar atentamente como isso se desenvolve."