
Por que o desempenho fraco da Red Bull no México não deve ser motivo de alarme
A queda da Red Bull no México não é motivo de preocupação
As recentes dificuldades da Red Bull no Grande Prêmio da Cidade do México, especialmente as reclamações de Max Verstappen sobre a aderência extremamente baixa, não se devem a uma falha fundamental no RB21, mas sim às condições atmosféricas únicas e a uma nova modificação no assoalho. O especialista técnico Paolo Filisetti explica por que a equipe pode dar a volta por cima em São Paulo.
Por que importa:
O desempenho da Red Bull no México levantou algumas sobrancelhas, dada a sua dominância ao longo da temporada. Compreender as razões específicas por trás desse revés parcial é crucial para avaliar suas perspectivas no campeonato e antecipar seu desempenho em corridas futuras de alto risco. Uma explicação clara oferece uma perspectiva além de simples falhas do carro, destacando o intrincado equilíbrio entre engenharia de F1 e fatores ambientais.
Os detalhes:
- Problemas de Baixa Aderência: A principal queixa de Max Verstappen e outros foi a aderência excepcionalmente baixa, tornando difícil encontrar os limites do carro durante a frenagem e aceleração.
- Modificações no Assoalho: A Red Bull introduziu uma modificação na borda lateral do assoalho no México para aprimorar a qualidade do fluxo de ar ao longo dos sidepods. Testes extensivos de visualização de fluxo foram realizados para avaliar o descolamento do fluxo na área do undercut.
- Geração de Vórtices: Os perfis modificados visavam gerar vórtices para desviar o ar turbulento de saída para fora, garantindo a eficácia máxima do assoalho.
- Impacto da Altitude: A atmosfera rarefeita da Cidade do México, que reduz significativamente a carga aerodinâmica tanto das asas quanto, crucialmente, do assoalho, limitou a eficácia do RB21. Embora o design do assoalho (introduzido em Monza e evoluído no México) tivesse sido altamente eficaz em corridas anteriores, ele não conseguiu apresentar um desempenho ideal sob essas condições específicas.
- Sem Falha de Design Fundamental: A questão não foi uma falha de design fundamental, mas sim que o RB21 não é o carro mais apto a gerar carga aerodinâmica a partir de sua carroceria em condições tão extremas.
Comparação com a McLaren:
Em contraste, a McLaren, particularmente com Lando Norris, maximizou o desempenho dinâmico apesar da baixa carga aerodinâmica geral, em grande parte devido a um acerto ótimo. A disparidade de desempenho entre Norris e Oscar Piastri destacou a margem estreita entre sucesso e luta no ambiente único do México.
O que vem a seguir:
O próximo circuito de Interlagos, em São Paulo, apesar de sua altitude moderada (cerca de 700 metros acima do nível do mar), favorece uma configuração de carga aerodinâmica média a alta. Essa configuração, combinada com o recentemente redescoberto equilíbrio do RB21, pode jogar a favor da Red Bull.
- As características de tração do RB21 podem ser particularmente benéficas na seção intermediária da pista, onde o equilíbrio é fundamental.
- A batalha pelo campeonato permanece aberta, e um tropeço no Brasil pode ser decisivo nas corridas finais da temporada.
Artigo original :https://racingnews365.com/why-red-bull-should-not-be-worried-about-mexico-f1-slu...








