Rosberg: Hamilton não pode se aposentar após fracasso na Ferrari ou legado terá 'rachadura'

Por que importa

A primeira temporada de Lewis Hamilton na Ferrari terminou em 8º no Abu Dhabi — a primeira campanha sem pódios do heptacampeão na F1. O ex-companheiro de equipe Nico Rosberg insiste: Hamilton não pode simplesmente desistir, alertando que abandonar deixaria uma "rachadura" em seu legado e seria uma "vergonha" após o risco bilionário da Ferrari.

A mudança para a Scuderia era o teste final para o maior campeão da F1. Após 17 temporadas de domínio, sua dificuldade de adaptação — perdendo para Leclerc e até saindo sozinho da pista — ameaça manchar seu capítulo final. Os apaixonados tifosi ainda esperam, mas Rosberg avisa: a paciência tem prazo se 2026 não trouxer redenção.

Detalhes

• Hamilton fechou 2025 sem pódios — primeira temporada sem vitórias — e foi superado por Leclerc em classificação e corridas
• Rosberg foi direto: "temporada terrível, jeito indigno de encerrar uma carreira", notando desconforto além dos resultados
• Reinício técnico: Regras de 2026 para chassis e motores podem nivelar o campo
• Desafio psicológico: Hamilton admitiu frustração pós-Las Vegas, mas reafirmou compromisso
• Pressão na Ferrari: Líderança precisa entregar carro competitivo — Rosberg: "ele não pode sair agora"

O que vem por aí

O futuro de Hamilton depende do carro de 2026 resolver seus problemas de dirigibilidade. Rosberg vê potencial para "carro vencedor", mas o tempo corre contra o de 39 anos: "não vai ficar mais fácil". A torcida pode virar se os resultados não melhorarem — especialmente com Leclerc brilhando. Como disse Rosberg: "Ele é o maior, disso não se discute — mas essa rachadura precisa sumir."

Agora, a pressão está nos engenheiros de Maranello. Se acertarem o carro, 2026 pode restaurar sua glória. Senão, a carreira mais vitoriosa da F1 corre risco de terminar em controvérsia.