
GP de Abu Dhabi expõe crise esportiva da F1 apesar da disputa tripla pelo título
Por que importa
A corrida final prometia drama histórico com Norris, Verstappen e Piastri brigando pelo título—primeira tríplice disputa desde 2008. Mas o Circuito Yas Marina virou um desfile monótono, revelando falhas estruturais que deixaram fãs e novos espectadores questionando a credibilidade esportiva da F1.
Detalhes cruciais
- Domínio previsível: 11ª vitória consecutiva da pole position para Verstappen. A última vitória não vinda da pole foi de Rosberg em 2014—estatística que comprova a impossibilidade de ultrapassagens
- Problemas de projeto: Pista excessivamente larga ("para 10 carros") e zonas de escape asfaltadas eliminaram riscos estratégicos. Todos os 20 carros terminaram sem problemas
- Consenso editorial: Internamente, a F1 classificou Abu Dhabi como 22º entre 24 circuitos. Metade dos editores a colocou entre suas duas favoritas
- Contexto histórico: Apenas 2 finais memoráveis em 14 anos—2021 (acidente de Latifi) e 2010 (Vettel). O drama veio de circunstâncias excepcionais, não do traçado
- Momento simbólico: Punição de Tsunoda por defesa ilegal contra Norris mostrou tensão artificial. A equipe admitiu depois que foi "exagero"
O que vem pela frente
A F1 enfrenta pressão para reformar Yas Marina antes de 2030, mas interesses comerciais podem prevalecer. Enquanto Las Vegas e Miami oferecem corridas reais em ruas, Abu Dhabi mantém seu espetáculo controlado. O paradoxo é claro: como criar drama esportivo em uma pista projetada para evitá-lo? Para novos fãs globais, a desconexão entre glamour e falta de competição ameaça o futuro da categoria.
Artigo original :https://www.motorsport.com/f1/news/who-slept-worst-last-night-the-F1-fan-1078330...






