Mercedes testa asa dianteira ativa rudimentar em Abu Dhabi para revolução de 2026

Mercedes testa asa dianteira ativa rudimentar em Abu Dhabi para revolução de 2026

A Mercedes apresentou uma asa dianteira ativa rudimentar no teste pós-temporada de Abu Dhabi na terça-feira, marcando a primeira validação em pista das revolucionárias regras aerodinâmicas de 2026. O carro-mula W16 exibia tubulações expostas ligando o nariz aos dois flaps móveis, trabalhando em conjunto com o sistema de asa traseira ativa para equilibrar modos de pilotagem.

Por que importa

Este teste é o primeiro passo concreto da F1 rumo à revolução técnica de 2026, onde aerodinâmica ativa substituirá o efeito solo. A mudança busca corridas mais disputadas com menor dependência de downforce, mas exige engenharia precisa para evitar instabilidade. A implementação precoce da Mercedes — ainda que crua — garante dados valiosos numa corrida de desenvolvimento onde pequenas vantagens definirão posições competitivas.

Detalhes

• Sistema ajusta automaticamente dois flaps dianteiros conforme posição da asa traseira, mantendo equilíbrio aerodinâmico
• Protótipo exibia encanamento visível: tubulações externas sugerem prototipagem rápida, não design final
• Equipes usaram 'carros-mula' com pneus 2026 e downforce reduzido para simular características futuras
• Pirelli solicitou testes específicos para analisar comportamento dos pneus sob novas cargas dinâmicas
• Enquanto Mercedes testava pela manhã com o novato Antonelli, fontes confirmam que a Ferrari preparou design mais integrado para o período da tarde

Próximos passos

O teste em Abu Dhabi é só o início da transformação de 2026:

• Expectativa de rápida evolução no acerto, com sistema mais maduro da Ferrari indicando abordagem intencional da Mercedes
• Implicações competitivas surgirão nos testes de 2025, quando equipes poderão desenvolver componentes sob regras atuais
• Sucesso dos sistemas determinará se a F1 alcançará corridas mais emocionantes — falha significaria carros instáveis

A Mercedes conquistou os holofotes como pioneira, mas a verdadeira batalha está na velocidade para transformar protótipos em soluções práticas. Abu Dhabi provou o conceito; os próximos 18 meses definirão os mestres.