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Antonelli aciona último botão de DRS da F1 antes da reforma de 2026

Antonelli aciona último botão de DRS da F1 antes da reforma de 2026

Resumo
Antonelli acionou o último DRS da história da F1 no Abu Dhabi, encerrando 14 anos de sistema que triplicou ultrapassagens. A partir de 2026, potência elétrica aumentada e aerodinâmica refinada substituirão o recurso. Pilotos jovens como ele nunca correram sem DRS, tornando a transição um desafio geracional crucial para o espetáculo das corridas. (130 caracteres)

Antonelli aciona último botão de DRS da F1 antes da reforma de 2026

Andrea Kimi Antonelli pressionou o botão de ativação do DRS pela última vez na história da Fórmula 1 durante o GP do Abu Dhabi, tentando ultrapassar Yuki Tsunoda pelo 14º lugar. A manobra frustrada encerra uma era de 14 anos do Sistema de Redução de Arrasto, que transformou as ultrapassagens antes da grande reforma técnica de 2026.

Por que importa:

Introduzido em 2011, o DRS revolucionou as corridas modernas. Ao permitir ganhos de 10-12 km/h em zonas específicas através do ajuste do aerofólio traseiro, triplicou as ultrapassagens da noite para o dia - crucial quando as corridas se tornaram previsíveis demais. Sua remoção após 2025 é uma das mudanças filosóficas mais profundas desde a era dos motores híbridos.

Detalhes:

  • Marco histórico: Jenson Button ativou o DRS em 2011; Antonelli (pela Prema na F2, não Mercedes) fez o último uso nas voltas finais
  • Impacto estatístico: Ultrapassagens saltaram de 547 (2010) para 1.486 (2011) - aumento de 172% que salvou o espetáculo
  • Legado técnico: A exigência de 1,2 segundo de distância criou dilemas estratégicos, com equipes otimizando acertos específicos para DRS
  • Transição 2026: Novas regras substituirão DRS com maior potência elétrica (equivalente ao motor térmico) e refinamentos aerodinâmicos
  • Adaptação: Pilotos como Antonelli nunca correram sem DRS, tornando 2026 um desafio geracional

O que vem por aí:

As novas regras são a tentativa mais ousada desde 2014 de resolver ultrapassagens pelo design dos carros. Com aerofólios fixos, as equipes precisarão equilibrar downforce e arrasto. Simulações indicam redução de 30-40% nas ultrapassagens inicialmente, possivelmente criando corridas mais estratégicas mas com disputas mais acirradas.

Ao se despedir de seu recurso mais icônico, a F1 entra em território desconhecido. O sucesso da reforma definirá se a aerodinâmica natural poderá entregar as mesmas oportunidades consistentes de ultrapassagem - um teste crucial para o futuro do esporte.

Artigo original :https://www.gpblog.com/en/news/last-ever-drs-activation-in-f1-who-pressed-the-bu...

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