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Um Passeio Histórico Pelas Pinturas da Gulf na F1: De Equipes Privadas a Favoritas dos Fãs

Um Passeio Histórico Pelas Pinturas da Gulf na F1: De Equipes Privadas a Favoritas dos Fãs

Resumo
A Williams anuncia rebranding para 2026 e uma pintura especial da Gulf para o GP do Brasil. A icônica livraria azul e laranja da Gulf tem história na F1, aparecendo com equipes privadas em 1976, McLaren em 2021 e Williams em 2023. O design para o Brasil foi escolhido por fãs via 'Driven by Words', reforçando a conexão equipe-fãs e a ambição de retorno às vitórias.

A Williams anunciou recentemente um grande reposicionamento de marca para a temporada de Fórmula 1 de 2026, trazendo de volta seu tradicional logo 'W' e mudando seu nome para 'Atlassian Williams F1 Team'. Isso acontece após a revelação de uma pintura especial da Gulf para o próximo Grande Prêmio do Brasil, marcando uma parceria contínua com a icônica empresa de combustível.

A pintura Gulf, famosa por seu marcante azul e laranja, possui uma rica história no automobilismo, predominantemente em corridas de carros esportivos, mas também fez várias aparições memoráveis na Fórmula 1.

Por que importa:

A pintura da Gulf é um dos designs mais reconhecíveis e amados do automobilismo, simbolizando uma mistura de herança e alta performance. Suas aparições esporádicas na F1, especialmente através de iniciativas impulsionadas pelos fãs, destacam a profunda conexão entre equipes, patrocinadores e a base global de fãs.

Para a Williams, adotar esta pintura icônica não apenas celebra uma parceria significativa, mas também injeta um senso de história e engajamento dos fãs em sua jornada contemporânea na F1, potencialmente impulsionando o moral da equipe e o interesse público enquanto buscam subir novamente no grid.

Os Detalhes:

  • Scuderia Gulf Rondini (Temporada de 1976 na F1): A pintura Gulf fez sua estreia na F1 com o piloto independente Alessandro Pesenti-Rossi, que disputou quatro corridas do campeonato mundial com um Tyrrell 007 sob o nome 'Scuderia Gulf Rondini'. Ele usou as cores azul-escuras da Gulf em Nürburgring e uma versão mais clara para as corridas subsequentes na Áustria, Holanda e Itália. Embora não tenha pontuado, o 11º lugar na Áustria foi seu melhor resultado em suas únicas quatro aparições na F1.
  • McLaren (Grande Prêmio de Mônaco de 2021): A McLaren trouxe de volta a pintura especial da Gulf para a F1 de forma marcante no Grande Prêmio de Mônaco de 2021. Impulsionada por forte demanda dos fãs, a equipe apresentou um esquema deslumbrante em azul e laranja em seu MCL35M. Lando Norris conquistou um notável segundo pódio da temporada, terminando em terceiro. A pintura foi tão popular que influenciou o design do carro da McLaren para Mônaco no ano seguinte, embora em suas cores padrão.
  • Williams (Temporada de 2023 na F1): Após o término da parceria da McLaren com a Gulf em 2022, a Williams se uniu à empresa de combustível para 2023. Isso levou a Williams a usar uma pintura especial da Gulf para os Grandes Prêmios de Singapura, Japão e Catar. Este design foi escolhido através de uma votação dos fãs, com 'Bolder than Bold' superando 'Heritage' por uma pequena margem entre mais de 180.000 votos. Embora as corridas iniciais com a pintura não tenham rendido pontos, Alex Albon garantiu dois pontos na corrida sprint do Catar.
  • Williams (Grande Prêmio do Brasil de 2023): A pintura especial da Gulf retorna para a Williams no próximo Grande Prêmio do Brasil, novamente seguindo uma iniciativa liderada por fãs chamada 'Driven by Words'. Lançada em Londres, os fãs foram convidados a enviar palavras que descrevessem o que Williams e Gulf significavam para eles. Mais de 140.000 votos foram registrados, com palavras como 'legado' (7.700 votos), 'paixão' (5.800) e 'trabalho em equipe' (4.100) incorporadas ao design da pintura.

O que vem a seguir:

O chefe da equipe Williams, James Vowles, enfatizou que a campanha 'Driven by Words' e a pintura especial da Gulf para o Brasil sublinham a profunda conexão entre a equipe, seus parceiros e sua base global de fãs. Esta iniciativa não apenas celebra o status icônico da Williams e seu legado de campeonatos, mas também reflete sua ambição de retornar aos dias de glória. O contínuo abraço ao engajamento dos fãs através de pinturas únicas sugere uma abordagem estratégica da Williams para fortalecer sua identidade de marca e obter amplo apoio enquanto olha para o futuro com seu reposicionamento de 2026 e o Projeto 678, o primeiro carro de Loic Serra como Diretor de Chassi.

Artigo original :https://www.motorsport.com/f1/news/when-f1-teams-competed-in-a-gulf-livery/10774...

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