
CEO da McLaren, Zak Brown, é acusado de enganar Alex Palou em batalha judicial de US$ 20 milhões
O CEO da McLaren, Zak Brown, está sendo acusado de "enganar" a estrela da IndyCar, Alex Palou, a respeito de uma potencial vaga na Fórmula 1, enquanto um caso judicial de US$ 20 milhões entre as partes começou oficialmente em Londres. A McLaren busca uma indenização substancial de Palou e seus patrocinadores após ele ter descumprido um acordo multianual para se juntar à equipe, optando por permanecer com a Chip Ganassi.
Por que importa:
- Esta batalha legal de alto risco destaca a intensa competição e as complexas dinâmicas contratuais no automobilismo de ponta, especialmente no que diz respeito às movimentações de pilotos entre a IndyCar e a Fórmula 1.
- O desfecho pode estabelecer um precedente significativo sobre como os contratos de pilotos são negociados e executados em diferentes categorias de corrida.
Os Detalhes:
- Disputa Contratual: Palou, tetracampeão da IndyCar, foi anunciado como piloto da McLaren na IndyCar em outubro de 2022, com um acordo para se juntar à equipe nas temporadas de 2024, 2025 e 2026.
- Quebra de Contrato: A McLaren alega que Palou os informou que ele "não tinha intenção de honrar seu contrato conosco na IndyCar ou Fórmula 1", levando à ação legal atual na Alta Corte de Londres.
- Reivindicação da McLaren: A McLaren busca indenização totalizando US$ 20,8 milhões, detalhados como:
- US$ 1,3 milhão em custos adicionais de salário do piloto.
- US$ 15,5 milhões em perdas de patrocínio.
- US$ 4 milhões em receita baseada em desempenho.
- Defesa de Palou: A equipe jurídica de Palou argumenta que ele não deve nenhuma compensação, afirmando que foi enganado quanto à perspectiva de uma vaga na F1.
- Seu advogado, Nick De Marco KC, declarou que Zak Brown "atraiu o Sr. Palou para deixar a Chip Ganassi e se juntar à McLaren sem maior consideração pelas obrigações contratuais, como é alegado que o Sr. Palou fez."
- De Marco alegou ainda que Brown "convinha ao Sr. Palou que, se ele se juntasse à McLaren, ele realmente poderia conseguir um lugar na F1", mas que Palou mais tarde descobriu o recrutamento semelhante de Oscar Piastri, sugerindo que Brown nunca teve a intenção de promover Palou para a F1.
- A defesa de Palou descreveu a McLaren como uma "equipe de segunda classe", implicando que a única motivação de Palou para se juntar foi a promessa de uma oportunidade na F1.
- Contra-argumento da McLaren: Representando a McLaren, Paul Goulding KC rotulou Palou como um "quebrador serial de contratos", mas reconheceu seu "talento geracional".
- Goulding argumentou que a quebra privou a McLaren dos "serviços do piloto mais bem-sucedido da IndyCar da geração atual" por quatro anos.
Próximos Passos:
Ambos os lados continuarão a apresentar seus argumentos na Alta Corte de Londres, com uma conclusão prevista para novembro. A decisão não apenas determinará as responsabilidades financeiras, mas também poderá remodelar as percepções sobre transparência e confiança em negociações de alto nível no automobilismo.
Artigo original :https://www.planetf1.com/news/zak-brown-accused-deceiving-alex-palou-20m-court-d...