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Toto Wolff: Fabricantes de motores da F1 "alinhados" sobre regulamentos pós-2026

Toto Wolff: Fabricantes de motores da F1 "alinhados" sobre regulamentos pós-2026

Resumo
Toto Wolff, chefe da Mercedes, revelou "alinhamento de interesse" entre fabricantes de motores da F1 para regras pós-2026. Há relutância em novos desenvolvimentos logo após 2026. O foco é atrair fãs, possivelmente com V8s e combustíveis sustentáveis, evitando custos duplos. Diálogos com FIA e F1 seguem.

Toto Wolff: Fabricantes de motores da F1 apontam "alinhamento de interesse" para regulamentos após 2026

O chefe da equipe Mercedes, Toto Wolff, indicou um "claro alinhamento de interesse" entre os fabricantes de motores da Fórmula 1 sobre os regulamentos de unidades de potência do esporte após a era de 2026. Isso ocorre apesar de recentes conversas em Londres terem sido adiadas por falta de consenso imediato.

Por que importa: A direção da futura tecnologia de motores da F1 é crucial para a sustentabilidade do esporte, controle de custos e apelo a fãs e fabricantes. As decisões tomadas agora ditarão o roteiro tecnológico do esporte por potencialmente uma década, impactando investimento e competitividade. Fabricantes querem evitar ciclos de desenvolvimento repetitivos e caros, enquanto o esporte busca corridas envolventes.

O quadro geral: Os próximos regulamentos de motores de 2026 darão maior ênfase à eletrificação, visando uma divisão de 50-50 entre potência elétrica e um motor V6 de 1.6 litro a combustão interna, utilizando combustíveis 100% sustentáveis. O debate atual se concentra no que virá após este ciclo, potencialmente a partir de 2031. Nikolas Tombazis, diretor de monopostos da FIA, destacou a necessidade de "redução de custos em toda a linha", mas enfatizou que nenhum regulamento foi decidido ainda.

Os detalhes: Wolff explicou que a razão principal para o "alinhamento de interesse" entre os OEMs (Original Equipment Manufacturers) é uma relutância compartilhada em investir em um programa totalmente novo de desenvolvimento de motores apenas algumas temporadas após a introdução das unidades de 2026. Os fabricantes veem as unidades de potência da era 2026 como um ciclo regulatório completo, potencialmente durando até 2031.

Pontos chave de Wolff:

  • Interesse dos fãs: O objetivo principal é criar "os melhores e mais espetaculares regulamentos possíveis para atrair o interesse dos fãs".
  • Consenso V8: Houve um consenso em torno de um motor V8 aspirado naturalmente, potencialmente com um sistema de recuperação de energia como diferencial de performance, combinado com combustíveis sustentáveis.
  • Evitar custos duplos: OEMs estão unificados em não querer executar um "programa de custo duplo" prematuramente, o que exigiria o desenvolvimento de outro motor novo em até dois anos após os regulamentos de 2026.
  • Diálogo contínuo: Wolff enfatizou que "conversas muito boas" estão em andamento com o presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, e o CEO da F1, Stefano Domenicali, para entender suas expectativas antes de reunir todas as partes interessadas.

O que vem a seguir: O diálogo continuará entre os fabricantes, a FIA e a gerência da Fórmula 1. O objetivo é encontrar um caminho equilibrado e racional que satisfaça todas as partes, garantindo um futuro sustentável e emocionante para as unidades de potência da F1, ao mesmo tempo em que gerencia custos de desenvolvimento significativos.

Artigo original :https://www.planetf1.com/news/toto-wolff-f1-engine-future-update

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