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Mecânico da F1 desmistifica mitos sobre pagamento e carga de trabalho da equipe de boxes

Mecânico da F1 desmistifica mitos sobre pagamento e carga de trabalho da equipe de boxes

Resumo
Um ex-mecânico da F1, Calum Nicholas, desmente a ideia de que a equipe de boxes ganha muito e trabalha pouco. Ele revela salários em torno de £60.000/ano, 70h semanais e sem bônus para pit stops. Nicholas aponta o aumento do calendário e a complexidade dos motores como fatores de sobrecarga, criticando o impacto do teto de custos.

Mecânico da F1 desmistifica mitos sobre pagamento e carga de trabalho da equipe de boxes

O ex-mecânico da Red Bull, Calum Nicholas, desafiou publicamente concepções errôneas sobre o trabalho árduo, o pagamento e as longas horas dos membros da equipe de boxes da Fórmula 1. Seus comentários surgiram após um usuário de mídia social minimizar o papel dos mecânicos como meros "turnos de trabalho de três segundos".

Por que isso importa

O incidente destaca um mal-entendido significativo sobre o intenso compromisso e a expertise exigidos do pessoal da F1, que são cruciais para o desempenho de uma equipe, tanto dentro quanto fora da pista.

A realidade do trabalho

Nicholas, peça-chave nas quatro vitórias de campeonato de Max Verstappen, forneceu números concretos:

  • Salário Médio: Mais próximo de £60.000 anuais.
  • Semana de Trabalho: Aproximadamente 70 horas.
  • Viagens: A maioria voa em classe econômica.
  • Pagamento da Equipe de Boxes: Nenhum pagamento adicional por fazer parte da equipe de boxes.

Ele enfatizou que nenhum mecânico da F1 atua apenas nos pit stops; todos estão envolvidos na construção e reparo do carro a cada fim de semana. "Apenas 60 profissionais operacionais permitidos na pista, não há espaço para isso", afirmou.

Demandas em evolução

Embora seu primeiro salário aos 22 anos tenha parecido uma "loteria" de £42.000, Nicholas notou uma mudança drástica no esporte:

  • Expansão do Calendário: De 17 corridas para um projetado de 24, incluindo sequências de três corridas ("triple-headers").
  • Complexidade do Motor: As modernas unidades de potência híbridas V6 turbo de 1.6 litro exigem muito mais trabalho do que os antigos V8.

O impacto do teto de custos

Nicholas acredita que o teto de custos da F1 "ferrou o pessoal da F1", embora tenha esclarecido que, mesmo sem ele, os membros da equipe de boxes não ganhariam salários excepcionalmente altos, como £350.000 por ano.

O que aconteceu

A discussão originou-se de um pit stop lento da McLaren para Lando Norris no Grande Prêmio da Itália, que lhe custou o segundo lugar. Um usuário de mídia social, @jrdn44_, fez um comentário depreciativo sobre o trabalho dos mecânicos, mas depois emitiu um pedido de desculpas, agradecendo a Nicholas pela visão.

Artigo original :https://www.planetf1.com/news/truth-behind-f1-pit-crew-pay-travel-working-week-c...

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