
Russell critica GP do México como 'Corrida de Cortador de Grama' após início controverso
George Russell critica o GP do México
George Russell criticou duramente o Grande Prêmio da Cidade do México, rotulando-o como uma "corrida de cortador de grama" devido a vários pilotos cortarem a primeira curva durante as voltas iniciais e evitarem penalidades. Russell, que terminou em P6 após ser prejudicado pelo início caótico, argumentou que a falta de áreas de brita efetivamente oferecia aos pilotos um "passe livre" para manobras agressivas.
Por que isso importa:
A frustração de George Russell destaca um debate recorrente na Fórmula 1: os limites de pista e a consistência na aplicação de penalidades. Incidentes no início do GP do México, onde vários pilotos ganharam vantagem saindo da pista sem repercussões imediatas, impactaram diretamente os resultados da corrida e levantaram questões sobre justiça e padrões de segurança, particularmente em relação ao design da pista.
Os Detalhes:
- Início controverso: Russell caiu para P6 de uma posição inicial de P3 no grid após uma entrada agressiva de quatro carros na Curva 1, que viu Max Verstappen e Charles Leclerc, entre outros, saírem da pista.
- Falta de penalidades: Russell expressou perplexidade que "três pilotos possam cortar a primeira curva e continuar na posição em que entraram" sem serem penalizados.
- "Passe livre": Ele argumentou que o layout atual do circuito, especificamente a ausência de áreas de brita, incentiva os pilotos a correr riscos excessivos, sabendo que podem evitar consequências graves.
- Penalidade de Hamilton: Russell contrastou a leniência mostrada a outros pilotos com a penalidade posterior de Lewis Hamilton de dez segundos de stop-and-go por sair da pista e ganhar vantagem, apesar da falta de ação inicial contra infrações semelhantes.
- Impacto em Russell: Russell perdeu pessoalmente três posições devido ao caos, sentindo que estava no "lugar errado e na hora errada".
Entre linhas:
Os comentários de Russell vão além da mera frustração, apontando para uma questão sistêmica no design do circuito do Autódromo Hermanos Rodríguez. Seu apelo por mudanças, sugerindo que "se houvesse brita, ninguém estaria ali", indica um desejo por layouts que punam inerentemente as excursões fora da pista, em vez de depender apenas da discrição dos comissários. Isso reflete preocupações mais amplas dentro da F1 sobre a manutenção da integridade das linhas de corrida e o desencorajamento de práticas perigosas.
O que vem a seguir:
A crítica contundente de Russell pode levar a mais discussões dentro da FIA e dos organizadores da corrida sobre limites de pista e consistência de penalidades, especialmente para circuitos com grandes áreas de asfalto ou grama em vez de tradicionais áreas de brita. Embora mudanças imediatas no circuito do GP do México sejam improváveis, o debate em andamento sobre o design da pista e sua influência na conduta de corrida deve continuar.
Artigo original :https://www.gpblog.com/en/news/russell-fumes-after-mexico-lawnmower-race-a-get-o...




