
Nico Rosberg Critica Ordens de Equipe da McLaren em Monza: Paradas de Box Fazem Parte da Corrida
Por que isso importa:
A ordem da McLaren para Oscar Piastri ceder o segundo lugar a Lando Norris, após uma parada lenta nos boxes, acendeu um grande debate sobre justiça e a aplicação de políticas da equipe. O incidente evidencia a complexa relação entre decisões estratégicas, desempenho do piloto e o que define 'parte da corrida' na F1.
O incidente em Monza:
Lando Norris estava em segundo, atrás de Max Verstappen, quando a McLaren o chamou para um pit stop no fim da corrida. Infelizmente, Norris teve uma parada demorada de 5,9 segundos devido a um problema na porca da roda dianteira esquerda. Isso contrastou com a parada rápida de 1,9 segundo de seu colega Oscar Piastri, fazendo Norris retornar atrás dele.
O engenheiro de Piastri, Tom Stallard, instruiu o australiano a ceder a posição. Piastri argumentou brevemente, lembrando que "uma parada lenta faz parte da corrida". Após uma segunda ordem clara, ele obedeceu. Terminou 2 segundos atrás de Norris. Max Verstappen achou engraçado: "Hã! Só porque ele teve uma parada lenta?"
A firme posição de Rosberg:
O campeão mundial de F1 de 2016, Nico Rosberg, revelou que o consenso entre as equipes é que os tempos de pit stop são parte inerente da corrida, tornando a decisão da McLaren particularmente desconcertante. Falando no F1 Show da Sky Sports, Rosberg enfatizou a impossibilidade de fiscalizar ou compensar posteriormente décimos perdidos ou ganhos durante os pit stops.
"Porque toda equipe terá os tempos de pit stop como parte da corrida, pois é impossível fiscalizar isso", declarou Rosberg. "Quero dizer, nenhum pit stop será igual. Então você vai passar o dia todo correndo atrás do colega de equipe, dizendo que a parada dele foi meio segundo mais lenta, o que o fez ser ultrapassado no final da corrida. Você não pode."
Ele concluiu que esse entendimento padrão entre as equipes – de que pit stops fazem parte da corrida – é precisamente "o que tornou a situação tão, tão difícil."
O quadro geral:
Este incidente de alto perfil ressalta o desafio contínuo para as equipes de Fórmula 1 em equilibrar delicadamente a pilotagem competitiva com imperativos estratégicos e a adesão às suas regras internas estabelecidas. Levanta questões críticas sobre a consistência na aplicação das políticas da equipe e o impacto potencial que tais decisões podem ter no moral dos pilotos, na coesão da equipe e na narrativa mais ampla do campeonato.
Artigo original :https://www.planetf1.com/news/what-mclaren-cannot-do-baku-nico-rosberg