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Armadilha de Velocidade na Cidade do México: Quem foi o mais rápido na qualificação?

Armadilha de Velocidade na Cidade do México: Quem foi o mais rápido na qualificação?

Resumo
A alta altitude da Cidade do México desafia as equipes de F1. Carlos Sainz (Williams) foi o mais rápido no speed trap, Norris larga na pole. A corrida dependerá de gerenciamento de pneus e adaptação à altitude. McLaren pode ter vantagem na degradação, enquanto Red Bull enfrenta desafios térmicos.

O Autódromo Hermanos Rodríguez na Cidade do México, situado a 2.285 metros acima do nível do mar, apresenta um desafio único para as equipes de Fórmula 1 devido a aproximadamente 25% menos oxigênio no ar. Essa densidade de ar reduzida impacta significativamente a potência do motor, o downforce, o arrasto e o arrefecimento, exigindo ajustes precisos no carro e abordagens estratégicas.

Por que importa:

  • O ambiente de alta altitude significa que a precisão da configuração (acerto) e a adaptabilidade do piloto são cruciais, com as equipes precisando monitorar de perto o desempenho da unidade de potência.
  • As velocidades máximas registradas durante a qualificação oferecem insights sobre os níveis de arrasto de um carro, embora não prevejam diretamente o desempenho na corrida devido ao poderoso efeito do vácuo (slipstream) no México.

Os Detalhes:

  • Mais rápido no Speed Trap: Carlos Sainz, da Williams, registrou a maior velocidade no "speed trap" da Cidade do México, localizado no final da longa reta dos boxes, conquistando um impressionante sétimo tempo na qualificação. Isso é consistente com a conhecida força do FW47 em velocidade máxima.
  • Velocidade de Lando Norris: O pole Lando Norris ficou em décimo em velocidade máxima (349,8 km/h), refletindo o perfil aerodinâmico relativamente arrastado do McLaren MCL39.
  • Downforce vs. Controle Térmico: Os níveis de downforce influenciarão fortemente o controle térmico e a degradação dos pneus, uma área onde a Red Bull tem supostamente lutado mais do que McLaren e Ferrari neste fim de semana. Isso pode dar a Norris uma vantagem teórica na corrida.

Perspectiva da Estratégia de Corrida:

  • Insights da Pirelli: Mario Isola da Pirelli observou que nenhum piloto poupou dois conjuntos de pneus médios para a corrida, sugerindo que uma estratégia de uma parada será comum.
  • Versatilidade do Pneu Médio: O composto Médio (C4) provou ser o mais versátil. Os pilotos podem estender seu primeiro stint (voltas 42-48) e trocar para os Macios, ou, se o desempenho do C4 cair demais, trocar para os Duros entre as voltas 26-32.
  • Largada com Pneus Macios: Começar com pneus Macios oferece aderência inicial, mas exige um gerenciamento cuidadoso do ritmo devido às cargas pesadas de combustível.
  • Viabilidade de Duas Paradas: Uma estratégia de duas paradas (Macio-Médio-Macio) teoricamente resulta em um tempo de corrida geral semelhante, mas é menos viável na prática devido à dificuldade de ultrapassagem e à perda de posição de pista após os pit stops.

O que vem a seguir:

O resultado da corrida dependerá muito do gerenciamento dos pneus e de como as equipes se adaptam às condições únicas de alta altitude. A vantagem potencial da McLaren na degradação dos pneus e a pole position de Norris preparam o palco para uma batalha intrigante, especialmente se a Red Bull continuar a lutar com o controle térmico.

Artigo original :https://f1i.com/news/552040-mexico-city-speed-trap-who-is-the-fastest-of-them-al...

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