
McLaren estuda abandonar punições das "regras da papaya" após incidente em Singapura
O incidente na Curva 1 entre Lando Norris e Oscar Piastri no Grande Prêmio de Singapura acendeu o debate dentro da McLaren. O comentarista de F1 Ted Kravitz sugeriu que a equipe pode "abandonar as consequências" de suas internas "regras da papaya". Isso ocorre enquanto Piastri expressa frustração crescente com as percepções de inconsistência na aplicação dessas regras, especialmente após Norris tocá-lo em Singapura, impactando ainda mais sua liderança no campeonato.
Por que importa:
As "regras da papaya" da McLaren são projetadas para evitar colisões internas entre companheiros de equipe e garantir corridas justas. No entanto, o incidente recente e as reações subsequentes destacam a dificuldade de impor tais regras no calor de um Grande Prêmio. Se a equipe modificar ou abandonar os aspectos punitivos dessas regras, isso pode alterar fundamentalmente a dinâmica entre seus dois pilotos altamente competitivos, potencialmente levando a batalhas mais agressivas na pista ou a diretivas mais claras da garagem.
Os Detalhes:
- O Incidente: No início do Grande Prêmio de Singapura, Lando Norris colidiu com Oscar Piastri na Curva 1. Embora descrito por alguns como um "incidente de corrida na volta 1", a reação de Piastri indica uma questão mais profunda relacionada às diretrizes internas da McLaren.
- "Regras da Papaya": Estas diretrizes internas, não escritas, ditam que os pilotos da McLaren não devem bater um no outro. Kravitz sugere que a equipe pode manter o aspecto de "não bater", mas remover "as consequências que vêm depois disso".
- Frustração de Piastri: Oscar Piastri estaria cada vez mais frustrado, sentindo que acordos relacionados às "regras da papaya" não foram honrados. Ele já cedeu posições a Norris sob essas regras, mas sentiu que não teve a mesma consideração em Singapura.
- Visão de Kravitz: Ted Kravitz acredita que a McLaren será "pressionada a abandonar" as consequências dessas regras, pois Piastri "simplesmente não consegue mais aceitar" após vários incidentes onde se sentiu desfavorecido.
- Perspectiva de Jamie Chadwick: Chadwick vê o choque de Singapura como um "incidente de corrida na volta 1", sugerindo que, se envolvesse carros não-McLaren, não atrairia tanta atenção. Ela enfatiza o foco de Piastri nas "regras da papaya" e a falta de clareza sobre como as ações de Norris se encaixam nelas.
Entre as linhas:
A questão central reside na interpretação e aplicação dessas regras informais da equipe. Enquanto "não bater" é uma diretiva clara, o que constitui um "incidente de corrida" versus uma violação das "regras da papaya" é subjetivo. A queixa de Piastri sugere uma crença de que, se o acordo for quebrado, a equipe deveria remediá-lo na pista, o que não aconteceu. Essa inconsistência percebida cria tensão e mina a confiança, especialmente à medida que a liderança de Piastri no campeonato continua a diminuir.
E agora:
A McLaren enfrenta uma decisão crítica em relação às suas "regras da papaya" internas. A pressão aumenta sobre Oscar Piastri, que viu sua liderança no campeonato encurtar após superar Norris na qualificação em Singapura. A equipe deve, portanto, esclarecer e aplicar consistentemente essas regras ou remover os elementos punitivos para evitar mais conflitos internos. Como a McLaren lidará com essa situação será crucial para a harmonia da equipe e seu desempenho nas corridas restantes da temporada.
Artigo original :https://www.gpblog.com/en/news/mclaren-could-scrap-papaya-rules-consequences-aft...