Haas encerra 2025 com resultados mistos e aposta na parceria com a Toyota para nova era

Por que isso importa

A temporada 2026 pode ser decisiva para a Haas. A aliança com a Toyota Gazoo Racing vai além de um rebrand; traz recursos técnicos e infraestrutura capazes de curar as limitações operacionais e de desenvolvimento que a equipe tem enfrentado. Em um ano de mudanças regulatórias, essa parceria oferece à Haas a chance real de saltar da zona média e se tornar uma concorrente mais forte e consistente.

Os detalhes

• Desempenho da equipe: 79 pontos, 21 a mais que em 2024, mas a classificação caiu de 7º para 8º no meio‑campo, frequentemente perdendo pontos por erros de execução.
• Esteban Ocon: trouxe estabilidade no início e garantiu seu melhor resultado da temporada – P5 na China – porém, na segunda metade o carro mostrou suas limitações. Terminou com 38 pontos, 15º no campeonato.
• Oliver Bearman: temporada dividida em duas partes para o novato.
  • Na primeira metade, a inexperiência gerou tropeços, inclusive um choque na pista de boxes em Silverstone e a necessidade de acumular pontos de superlicença.
  • Após o recesso de verão, ele despontou, somando 33 dos seus 41 pontos. Seu P4 em Cidade do México e a impressionante corrida P6 partindo da pit lane em Zandvoort mostraram enorme potencial, fechando a temporada em 13º, à frente de Ocon.
• Fraquezas operacionais: estratégias inconsistentes e pit stops lentos custaram posições valiosas, convertendo pontuações duplas em pontuações soltas.

O que vem a seguir

Com a nova identidade TGR Haas F1 Team, a organização ganhará apoio técnico reforçado, ferramentas de simulação mais avançadas e uma visão de longo prazo mais clara. Juntamente com as novas regras de 2026, que podem redefinir a ordem competitiva, a Haas tem os ingredientes para um salto significativo. O grande desafio será transformar esse potencial fora das pistas em resultados dentro delas, eliminando os erros operacionais que marcaram 2025 e alinhando execução à ambição.