
GP de São Paulo: Equipes encaram dilema estratégico com pneus
As equipes da Fórmula 1 se preparam para uma complexa batalha estratégica no Grande Prêmio de São Paulo, com opções de uma ou duas paradas no box em jogo para a corrida de 71 voltas. A Pirelli indica que uma estratégia de uma parada pode ser desafiadora devido à alta degradação, especialmente com o composto macio, levando muitas a optar por duas paradas, embora a incerteza persista.
Por que importa:
O GP de São Paulo apresenta um desafio único para os estrategistas. A degradação inesperada dos pneus e as características de performance observadas em sessões anteriores significam que as equipes não podem simplesmente confiar em abordagens padrão. A capacidade de adaptação e tomada de decisões em tempo real sobre compostos de pneus e janelas de pit stop pode ser o fator decisivo para garantir pontos cruciais, especialmente com a intensidade das batalhas pelo campeonato.
Os detalhes:
- Preocupações com Degradação: A Pirelli acredita que uma estratégia de uma parada será difícil de executar devido às taxas significativas de degradação observadas durante a corrida sprint. O composto macio teve dificuldades notáveis, mesmo com uma interrupção precoce de bandeira vermelha.
- Feedback dos Pilotos: Oscar Piastri e outros pilotos relataram uma surpreendente falta de performance dos pneus macios (com paredes vermelhas), que são um composto mais duro que os macios de Interlagos do ano passado.
- Velocidade Macio vs. Médio: O Diretor de Motorsport da Pirelli, Mario Isola, confirmou que os macios ainda são mais rápidos em ritmo bruto, com uma diferença de dois a três décimos de segundo por volta sobre os médios. Isso ficou evidente nas voltas de classificação de George Russell e Kimi Antonelli.
- Opções Estratégicas: As equipes consideram uma estratégia de duas paradas, potencialmente utilizando o composto médio duas vezes. No entanto, uma combinação macio-médio-médio ou macio-médio-macio também são viáveis.
- Perspectiva do Pneu Duro: O composto duro (com paredes brancas) não é esperado ser uma opção viável de corrida devido às temperaturas mais frias e uma pista 'verde' (com pouca aderência), tornando-o uma escolha desfavorável para pilotos como George Russell, que só tem um pneu duro novo disponível.
- O Dilema de Russell: Saindo em sexto lugar, Russell está em uma situação complicada com apenas um pneu duro novo. Isso, combinado com a chuva da manhã, pode forçá-lo a correr predominantemente com pneus usados ou 'raspados'.
- Vantagem de Verstappen: Max Verstappen, largando do pit lane com uma nova unidade de potência, terá um conjunto completo de pneus novos à sua disposição, embora a Red Bull ainda enfrente os mesmos dilemas estratégicos.
Entre as linhas:
As temperaturas mais frias e uma pista 'verde' (menos aderente) devido à chuva anterior complicarão ainda mais o gerenciamento dos pneus. A falta de 'graining' ou abrasão significa que a degradação térmica será a principal preocupação, exigindo que os pilotos gerenciem cuidadosamente seus pneus dentro da janela de trabalho para evitar o superaquecimento, especialmente ao seguir outros carros no ar turbulento.
O que vem a seguir:
A corrida de domingo será um verdadeiro teste de perspicácia estratégica e gerenciamento de pneus. As equipes precisarão monitorar de perto as condições da pista e a performance dos pneus, tomando decisões de fração de segundo que podem determinar seu sucesso. Espere uma corrida dinâmica com vários tempos de pit stop e escolhas de compostos, enquanto as equipes tentam superar umas às outras em meio às condições desafiadoras.
Artigo original :https://racingnews365.com/f1-teams-face-significant-headache-at-sao-paulo-gp





