
Ecclestone critica ida de Hamilton para a Ferrari como mero 'projeto de marketing'
O ex-chefão da F1, Bernie Ecclestone, gerou controvérsia ao descartar a aguardada mudança de Lewis Hamilton para a Ferrari como meramente "um projeto financeiro de marketing", em vez de uma busca genuína por um campeonato.
Por que isso importa:
Os comentários de Ecclestone, especialmente seu questionamento sobre a forma atual de Hamilton e a estrutura de gestão da Ferrari, atingem o cerne da percepção do mundo da F1 sobre essa parceria de grande impacto. Se suas afirmações tiverem algum fundo de verdade, isso sugere que a transferência de piloto mais comentada da memória recente pode ser mais sobre apelo comercial do que ambição esportiva, levantando questões sobre a competitividade futura de Hamilton e da Ferrari.
Os detalhes:
- Desempenho de Hamilton questionado: Ecclestone, que completou 93 anos recentemente, afirmou em entrevista ao Sport.de que Hamilton está lutando: "Tudo está escorregando dele lá. Ele queria se tornar campeão mundial lá e agora está surpreso por não conseguir." Ele acrescentou que Hamilton é "um dos melhores dos últimos dez anos, mas não o melhor."
 - "Projeto financeiro de marketing": Ecclestone rotulou francamente a aliança Hamilton-Ferrari como primariamente um "projeto financeiro de marketing", sugerindo que Hamilton estará "fazendo mais com moda no futuro" do que focando em corridas.
 - Críticas à gestão da Ferrari: O ex-chefe da F1 também mirou na cultura organizacional da Ferrari, afirmando que a equipe precisa "de um ditador no comando para ter sucesso". Ele insinuou que o atual chefe de equipe, Frederic Vasseur, não é adequado para essa função, citando interferência italiana interna: "Todos na Itália têm voz lá e interferem no que é certo e errado."
 - Problemas técnicos da Ferrari: O artigo também aborda os desafios técnicos contínuos da Ferrari com seu SF-25, mencionando especificamente problemas com a suspensão traseira. Relatos indicam que os engenheiros lutam para manter a altura ideal de rodagem, levando a sacrifícios em downforce e velocidade para evitar penalidades, como visto em uma desclassificação na China.
 
Nas entrelinhas:
As observações de Ecclestone destacam uma visão cínica em certos círculos da F1 sobre as motivações por trás de movimentos de alto perfil. Embora o apelo comercial de Hamilton seja inegável, descartar completamente suas ambições esportivas pode ser visto como uma tentativa de diminuir a importância do crepúsculo de sua carreira. A crítica à necessidade de um "ditador" na Ferrari também reflete uma percepção de longa data das lutas políticas internas da equipe, que muitos acreditam impedir suas aspirações ao campeonato.
O que vem a seguir:
Enquanto Hamilton se prepara para sua última temporada com a Mercedes antes de se mudar para Maranello, seu desempenho nas pistas estará sob intenso escrutínio. Sua capacidade de virar o jogo para a Mercedes em 2025 e depois se adaptar à Ferrari em 2026 será o teste definitivo para as controversas afirmações de Ecclestone. Enquanto isso, a capacidade da Ferrari de resolver suas deficiências técnicas, particularmente os problemas na suspensão traseira e as mudanças filosóficas mais amplas vislumbradas para seu desafiante de 2026, será crucial para provar que sua busca por Hamilton é mais do que apenas um exercício de marketing.
Artigo original :https://www.gpblog.com/en/news/hamilton-ferrari-partnership-slammed-as-a-marketi...






