
Ecclestone fica 'perplexo' com ausência da Alemanha na F1
O ex-supremo da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, está perplexo com a ausência contínua da Alemanha no calendário da F1, apesar de seu rico patrimônio no automobilismo e pistas icônicas. Nenhum Grande Prêmio alemão foi realizado desde 2020, um contraste gritante com sua proeminência histórica no esporte.
Por que importa:
- A Alemanha, nação sinônimo de lendas da F1 como Michael Schumacher e circuitos como Hockenheimring e Nürburgring, está fora do calendário desde o Grande Prêmio de Eifel em 2020. Isso reflete uma mudança mais ampla na expansão global da F1, priorizando novos mercados em detrimento de redutos tradicionais.
- A ausência destaca as crescentes exigências financeiras e a forte competição entre nações para sediar um Grande Prêmio, mesmo para países com raízes profundas na F1.
Os detalhes:
- Visão de Ecclestone: O magnata de 94 anos expressou seu espanto à publicação alemã Sport.de, afirmando: "Frequentemente penso nisso e não entendo. É simplesmente estranho que não seja viabilizado." Ele acredita que o respaldo financeiro é o principal obstáculo, sugerindo que "com o financiamento certo, funcionaria."
- Posição de Domenicali: O CEO da F1, Stefano Domenicali, ecoou esses sentimentos, enfatizando que, embora a Alemanha "pertence à Fórmula 1", o esporte enfrenta uma pressão imensa de uma "longa lista de espera" de sedes potenciais. Ele declarou ao Bild no verão passado que a F1 está aberta a conversas, mas que é necessário interesse sério e um ponto de contato claro.
- Expansão Global: O calendário da F1 está se expandindo para um recorde de 24 corridas, com novos locais como Madri (2026) e potenciais sedes como Tailândia e África do Sul disputando vagas. Eventos rotativos também estão planejados a partir de 2027 para acomodar mais locais, como o Grande Prêmio da Bélgica mudando para um cronograma bienal.
- Obstáculos Financeiros: Tanto Ecclestone quanto Domenicali apontam, implícita ou explicitamente, para desafios financeiros e organizacionais como fatores-chave que impedem o retorno da Alemanha, sublinhando o alto custo de sediar um evento de F1 no cenário atual.
O quadro geral:
A ausência da Alemanha não se trata apenas de um país; é emblemática do pivô estratégico da F1 em direção ao crescimento global e à maximização das fontes de receita. Enquanto os circuitos europeus tradicionais já dominaram, o esporte agora busca diversificar seu alcance, levando a escolhas difíceis sobre quais locais serão incluídos. Isso colocou pressão sobre os locais históricos para inovar e garantir um financiamento significativo.
Próximos passos:
Para que a Alemanha retorne ao calendário da F1, será necessário um forte compromisso financeiro e um esforço organizacional claro e unificado. O convite de Domenicali para conversas sérias permanece aberto, mas o tempo está se esgotando com inúmeros outros países ansiosos para se juntar ao circo da F1. Se os pesos-pesados alemães vão dar um passo à frente para garantir um futuro Grande Prêmio ainda está para ser visto, mas a possibilidade de um retorno continua a alimentar especulações entre fãs e comentaristas.
Artigo original :https://f1i.com/news/550672-ecclestone-baffled-by-germanys-f1-absence-i-dont-und...