
O arrependimento de Yuki Tsunoda na F1: 'Sinto falta daquele carro maldito'
Yuki Tsunoda revelou que seu único arrependimento na temporada de 2025 da Fórmula 1 foi perder a chance de pilotar o competitivo carro da Racing Bulls que ele ajudou a desenvolver, após sua promoção no meio da temporada para a Red Bull. O piloto japonês foi trocado por Liam Lawson após apenas duas corridas, mas marcou apenas 30 pontos em 22 Grandes Prêmios e cinco Sprints com a equipe principal, uma mudança que acabou custando sua vaga de piloto em 2026.
Por que é importante:
A situação de Tsunoda destaca a natureza precária das carreiras dos pilotos no meio de campo da F1 e o investimento emocional que eles têm no desenvolvimento do carro. Sua promoção, destinada a ser um avanço na carreira, paradoxalmente o levou a perder a vaga no próprio carro que ele ajudou a criar, sublinhando como o timing e a oportunidade podem alterar drasticamente a trajetória de um piloto.
Os detalhes:
- Tsunoda foi central no desenvolvimento do carro da Racing Bulls (ex-AlphaTauri) desde o início da era de efeito de solo em 2022, trabalhando com uma variedade de companheiros de equipe, incluindo Pierre Gasly, Nyck de Vries, Daniel Ricciardo e Liam Lawson.
- Após o início difícil de Lawson na Red Bull em 2025, Tsunoda foi promovido após apenas duas corridas para ser parceiro de Max Verstappen.
- Sua passagem pela Red Bull rendeu apenas 30 pontos, e ele será substituído por Isack Hadjar na temporada de 2026, permanecendo na equipe como seu terceiro e piloto de testes.
- Enquanto isso, o carro da Racing Bulls que ele deixou para trás, o VCARB02, mostrou-se altamente competitivo. Lawson e Hadjar marcaram 89 dos 92 pontos da equipe, levando-a ao sexto lugar no Campeonato de Construtores, com Hadjar garantindo um pódio no Grande Prêmio da Holanda.
Entre as linhas:
A reflexão comovente de Tsunoda — "É como jogar fora seus filhos, seu bebê" — revela a profunda conexão pessoal que os pilotos forjam com um carro que desenvolvem ao longo dos anos. Seu comentário de que "há meu DNA dentro dele" fala sobre a contribuição invisível e de longo prazo de um piloto para o caráter e o desempenho de um carro, uma contribuição que muitas vezes se perde no foco imediato nos resultados das corridas e nos pontos. A mudança em sua carreira demonstra que uma promoção para uma equipe de topo nem sempre é um caminho garantido para o sucesso e às vezes pode vir ao custo de deixar para trás um pacote competitivo mais adequado.
O que vem a seguir:
Tsunoda atuará como terceiro piloto e piloto reserva da Red Bull em 2026, um papel que o mantém dentro da estrutura campeã, mas fora do grid principal. Seu desempenho no trabalho no simulador e quaisquer possíveis participações nas FP1 serão cruciais para reconstruir seu caso por uma futura vaga de piloto, seja na Red Bull ou em outra equipe do grid, enquanto ele busca provar seu valor além da oportunidade única que não saiu como planejado.
Artigo original :https://racingnews365.com/yuki-tsunoda-reveals-major-f1-regret-i-missed-that-fuc...






