
Verstappen evita jogadas sujas no duelo final: F1 entra na era da estratégia pura após Abu Dhabi
Max Verstappen NÃO usou táticas disruptivas contra a McLaren na decisão do título em Abu Dhabi, encerrando sua quinta tentativa consecutiva de campeonato com 2 pontos de diferença. Contrariando expectativas de que repetiria a manobra de Hamilton em 2016, Verstappen manteve corrida limpa – confirmado por seus comentários pós-prova e até pelo próprio Oscar Piastri no cooldown room.
Por que importa:
Virada histórica na F1: evolução de circuitos e sofisticação estratégica eliminaram espaço para jogadas sujas. A contenção de Verstappen (por limitações técnicas, não só fair play) mostra que títulos agora se decidem na engenharia, não na guerra psicológica.
Detalhes cruciais:
- Layout impossibilita bloqueio: "Este traçado novo torna IMPOSSÍVEL segurar o pelotão como em 2016", explicou. Curvas simplificadas anulam táticas tradicionais
- Golpe mestre da McLaren: Estratégia de pneus divididos (Piastri duro / Norris médio) criou armadilha sem resposta. Chefe da Red Bull admitiu: "Com pneus diferentes, controlar a corrida era quase impossível. Optamos por vencer"
- Janela tática fechada: Na única parada de Piastri, Verstappen notou: "Eles fizeram dois stops – segurar ficou inviável". Segundo pit stop deixaria ele atrás mesmo
- Risco com intermediários: Tentar segurar carros médios poderia disparar undercut em cadeia – vulnerabilidade que Hamilton explorou em 2016
O que muda:
Esta final estabelece novo padrão: layout de pistas e estratégia neutralizam interferências de última hora. A jogada dos pneus divididos (elogiada como "muito inteligente" por ambas equipes) pode virar norma.
O episódio também reformula a imagem de Verstappen além do "espertalhão". Ao elogiar Leclerc: "Charles deu o máximo pelo pódio", mostra respeito à competição pura. Na F1 moderna, vencer exigirá superar rivais na engenharia – não com jogadas sujas.
Artigo original :https://www.the-race.com/formula-1/why-max-verstappen-did-not-play-games-steal-f...





