
Por que o troféu do campeão da F1 não é entregue na corrida?
Por que importa:
A ausência do troféu no momento decisivo da corrida priva o esporte de uma imagem icônica. Enquanto copas como a da FIFA ou a Stanley Cup simbolizam a vitória imediata, o troféu mais prestigiado da F1 é entregue formalmente longe da emoção da pista, do champanhe e da torcida.
Os detalhes:
- O troféu entregue em Abu Dhabi foi uma réplica. O original, em prata, ouro e esmalte, desenhado por Richard Fox em 1995, ficou em Londres para gravação.
- A FIA, entidade reguladora, insiste em entregar o troféu em seu gala anual em Tashkent, no Uzbequistão, em 12 de dezembro, que celebra campeões de todas as categorias.
- Divisão de poder: Há um conflito entre a F1 (propriedade da Liberty Media) e a FIA. A F1 quer o troféu no pódio, mas a decisão final é da FIA.
- Justificativa oficial: A FIA alega preservar a importância do evento e cumpre uma regra que permite protestos até quatro dias antes do gala, garantindo que o troféu só vá ao campeão definitivo.
Entre as linhas:
A lógica é frágil. Troféus de GP são dados no pódio mesmo sujeitos a mudanças pós-corrida — como quando o pódio de Norris em Las Vegas foi refeito horas depois. Tratar o título máximo com mais cautela que uma vitória isolada é incoerente.
O que vem por aí:
Com a F1 modernizando sua imagem, essa tradição soa cada vez mais deslocada. Uma solução colaborativa — como levar a réplica ao gala — poderia unir celebração imediata e cerimônia formal. Do contrário, a imagem do triunfo será sempre um piloto de terno num salão, não nos ombros da equipe na pista.
Artigo original :https://www.espn.com/f1/story/_/id/47232840/where-lando-norris-f1-championship-t...





