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Toto Wolff sinaliza que Mercedes reduzirá equipes clientes na F1 após 2030

Toto Wolff sinaliza que Mercedes reduzirá equipes clientes na F1 após 2030

Resumo
Toto Wolff indicou que a Mercedes planeja reduzir o fornecimento de motores para equipes clientes após 2030, passando de quatro para duas ou três. A mudança visa focar recursos na equipe de fábrica e gerenciar a complexidade dos novos motores de 2026. Contratos atuais vão até 2030.

O chefe de equipe da Mercedes, Toto Wolff, indicou que a fabricante planeja reduzir o fornecimento de unidades de potência para equipes clientes após a temporada de 2030, visando diminuir seu atual quadro de quatro equipes para um número mais gerenciável de duas ou três. Essa mudança estratégica é motivada pelos desafios logísticos e de desenvolvimento de apoiar múltiplas equipes sob os novos regulamentos de unidades de potência de 2026.

Por que é importante:

A Mercedes é a fornecedora de motores mais prolífica no grid atual, fornecendo potência para sua própria equipe de fábrica, além de McLaren, Williams e Aston Martin. Reduzir seus compromissos com clientes representaria um realinhamento significativo de recursos, permitindo que a empresa se concentre mais intensamente em seu próprio desempenho competitivo e nas complexidades das unidades de potência de próxima geração. Esse movimento também pode remodelar as parcerias técnicas no meio do grid, forçando algumas equipes a buscar novos fornecedores de motores.

Os detalhes:

  • Wolff afirmou que a decisão foi tomada em discussões com o presidente da Mercedes, Ola Källenius, com a mentalidade de "reduzir a quantidade de equipes que vamos fornecer no próximo ciclo."
  • Ele identificou o número ideal de equipes clientes como "entre duas e três", uma redução em relação às quatro atuais.
  • A reforma regulatória de 2026 é um fator chave, influenciando os prazos de congelamento do projeto e o equilíbrio entre aprender com múltiplas fontes de dados e gerenciar a complexidade da produção.
  • A carga logística é uma grande preocupação; para a abertura da temporada de 2026 na Austrália, a Mercedes precisaria transportar 16 novas unidades de potência, em comparação com um fornecedor como a Honda (que fornece apenas para a Aston Martin) que precisaria de apenas quatro ou cinco.

O que vem a seguir:

Todos os contratos atuais com clientes (McLaren, Williams e Aston Martin) vigoram pelo menos até o final de 2030, portanto, qualquer redução só teria efeito a partir da temporada de 2031. A decisão final dependerá dos regulamentos técnicos de 2026 finalizados e da avaliação interna da Mercedes sobre o equilíbrio ideal entre fornecimento comercial, inteligência competitiva e eficiência operacional. Este anúncio coloca outras equipes clientes em alerta para avaliar suas estratégias de unidade de potência de longo prazo.

Artigo original :https://racingnews365.com/toto-wolff-hints-at-major-mercedes-f1-change

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