
Toto Wolff 'odiava' Drive to Survive; veja por que ele mudou de ideia
Toto Wolff, chefe da equipe Mercedes F1, inicialmente tinha uma forte aversão à série da Netflix 'Drive to Survive', criticando sua dramatização excessiva. No entanto, um encontro surpreendente com a família de um amigo revelou o poder inesperado do programa em atrair novos fãs para a Fórmula 1, mudando sua perspectiva e levando a Mercedes a abraçar a docussérie.
Por que isso importa:
'Drive to Survive' tem sido crucial para a ascensão da F1 nos Estados Unidos, transformando chefes de equipe como Wolff em figuras públicas. A relutância inicial de Wolff e seu posterior abraço destacam o delicado equilíbrio entre a narrativa esportiva autêntica e o entretenimento, e o impacto inegável do show no alcance global e na percepção da F1.
Os Detalhes:
- Ceticismo Inicial: Toto Wolff e a Mercedes, juntamente com outras equipes de ponta da F1, recusaram-se a participar da primeira temporada de 'Drive to Survive', citando preocupações com o potencial de sensacionalismo do programa em detrimento da precisão esportiva.
- Desgosto Inicial: Wolff relembrou ter assistido a um episódio inicial da Temporada 1, 'O Rei da Espanha', focado em uma rivalidade fabricada entre Fernando Alonso e Carlos Sainz. Ele achou a dramatização de uma batalha de meio de grid pela décima posição como se fosse uma luta pelo campeonato, desonesta.
- Wolff declarou: "Era Fernando Alonso contra Carlos Sainz, e foi inventado... Pensei, isso não é para mim. Desliguei. Nem assisti ao segundo episódio."
- Ponto de Virada: Sua opinião mudou depois que uma amiga, antes desinteressada em F1, expressou o desejo de ir ao Grande Prêmio da Áustria com seus filhos porque eles 'adoravam Drive to Survive'. Essa percepção destacou a capacidade única do show de engajar novas audiências.
- Benefício Inesperado: A não participação inicial da Mercedes permitiu inadvertidamente que 'Drive to Survive' apresentasse equipes menores e pilotos com menos destaque, o que, segundo Wolff, foi fundamental para cativar novos espectadores.
- Wolff observou: "O que aconteceu foi que, como não aparecemos, isso deu à Netflix a oportunidade de mostrar equipes menores e pilotos que não estavam tanto em evidência. Acho que isso cativou o público."
O Panorama Geral:
Sete temporadas depois, 'Drive to Survive' continua sendo um pilar central na estratégia da F1 para expandir sua base de fãs, especialmente nos EUA. Tanto a Mercedes quanto Wolff se tornaram figuras proeminentes na docussérie, contribuindo para o status de 'astro de cinema' que os chefes de equipe desfrutam hoje, como notou Eddy Cue, executivo da Apple. O sucesso do programa demonstra o poder do entretenimento esportivo bem produzido em transformar esportes de nicho em fenômenos globais, mesmo que isso exija um certo grau de embelezamento narrativo.
O Que Vem a Seguir:
Espera-se que 'Drive to Survive' continue desempenhando um papel vital na divulgação global da F1, moldando percepções e atraindo novas gerações de fãs. À medida que o esporte continua a crescer, o desafio contínuo para a F1 e a Netflix será equilibrar a narrativa envolvente com a autenticidade que os fãs mais dedicados exigem, garantindo que a série evolua para manter seu apelo sem alienar seu público original.
Artigo original :https://www.motorsport.com/culture/news/toto-wolff-explains-why-he-hated-drive-t...