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Russell arrisca pneus médios no Q3 do Brasil; Antonelli foca em estratégia de pneus

Russell arrisca pneus médios no Q3 do Brasil; Antonelli foca em estratégia de pneus

Resumo
Qualificação caótica no Brasil: Russell arrisca médios na Q3 e fica em 7º. Antonelli faz pole com macios e poupa médios para a corrida. Condições da pista foram cruciais; novas alocações prometem corrida intrigante.

George Russell, lutando por aderência na qualificação do Grande Prêmio do Brasil, optou por pneus médios em sua volta final do Q3, ganhando uma décima, mas terminando em sétimo. Seu colega de equipe na Mercedes, Andrea Kimi Antonelli, manteve os macios, garantindo uma largada na primeira fila e poupando médios para a corrida, destacando uma estratégia de pneus contrastante em condições desafiadoras.

Por que isso importa:

As diferentes estratégias de pneus da Mercedes na imprevisível qualificação brasileira sublinham as margens apertadas e as decisões críticas que podem definir o fim de semana de uma equipe. A aposta de Russell refletiu sua dificuldade com a aderência, enquanto a escolha confiante de Antonelli de poupar pneus para a corrida principal demonstrou um pensamento estratégico que pode impactar o desempenho de domingo em uma temporada onde a Mercedes busca competitividade consistente.

Os Detalhes:

  • Dificuldades de Aderência de Russell: George Russell relatou insatisfação significativa com os níveis de aderência durante o Q2 e Q3, afirmando que não tinha "nada neste pneu". Isso o levou à sua decisão incomum de trocar para pneus médios em sua tentativa final do Q3.
  • Desempenho dos Pneus Médios: A troca de Russell para os médios resultou em uma melhora marginal, encontrando uma décima em comparação com sua volta anterior com pneus macios, o que o colocou em sétimo lugar.
  • Condições Incomuns de Qualificação: Russell atribuiu o grid misturado, incluindo as saídas precoces de Max Verstappen e Lewis Hamilton, à redução da aderência na pista após a chuva noturna, descrevendo-a como a "sessão mais estranha do ano".
  • Sucesso de Antonelli: Andrea Kimi Antonelli, em contraste gritante, teve uma qualificação altamente bem-sucedida, garantindo uma largada na primeira fila ao lado de Lando Norris. Ele manteve os pneus macios para sua corrida final.
  • Estratégia de Pneus de Antonelli: Antonelli considerou os médios, mas notou o pequeno delta de performance entre macios e médios, especialmente dadas as condições. Ele optou por poupar um jogo novo de pneus médios para a corrida de domingo, acreditando que seu desempenho com pneus macios foi suficiente.
  • Delta entre Compostos: Antonelli destacou que o pneu médio parecia "basicamente o mesmo que o macio" e até melhor na sprint mais cedo, sentindo-se mais robusto ao longo da volta, o que tornou a decisão de poupar médios novos para a corrida uma opção atraente.

O Panorama Geral:

A qualificação do GP do Brasil foi uma sessão caótica onde as condições da pista influenciaram fortemente o desempenho, levando a resultados inesperados. Os pilotos da Mercedes mostraram abordagens contrastantes para esses desafios, com a luta de Russell enfatizando a dificuldade e o sucesso de Antonelli destacando a estratégia adaptável. Essa mistura de resultados prepara um dia de corrida intrigante, onde o gerenciamento de pneus e as posições de largada serão primordiais, especialmente com as novas alocações de pneus para domingo.

Próximos Passos:

Russell buscará se recuperar da largada em sétimo, esperando por melhor aderência e ritmo de corrida no domingo. Antonelli, da primeira fila, está em uma posição privilegiada para capitalizar seu forte desempenho na qualificação e a vantagem estratégica de pneus médios novos, potencialmente mirando um pódio ou até mesmo uma primeira vitória. O verdadeiro teste dessas estratégias de pneus e o impacto das desafiadoras condições da pista se desdobrarão no Grande Prêmio de amanhã.

Artigo original :https://www.motorsport.com/f1/news/why-russell-tried-mediums-in-final-brazil-gp-...

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