Max Verstappen: "Não sei quando vou parar", família é prioridade

O tetracampeão mundial de Fórmula 1, Max Verstappen, falou sobre o que o manterá na categoria: "Eu não sei quando isso vai parar". O futuro do holandês no campeonato tem sido um tópico popular de discussão nesta temporada. Verstappen tem sido ligado a uma mudança para a Mercedes, bem como a uma potencial aposentadoria após o término de seu contrato atual com a Red Bull, a fim de buscar outros objetivos de corrida, como corridas de carros esportivos GT3.

Embora Verstappen não tenha um prazo definitivo em mente para sua aposentadoria, ele admitiu ao The Athletic: "As pessoas às vezes ficam para ganhar mais dinheiro, mas no final das contas, isso não vem em primeiro lugar. É importante estar aqui por causa da fome de vencer.

“Algumas pessoas vêm aqui apenas para tirar o máximo de seu carro porque outras não têm um carro vencedor", acrescentou. "Mas é por isso que eu acho: contanto que eu possa fazer isso, e esteja trabalhando com as pessoas com quem gosto de trabalhar, então, sim, nós dirigiremos.

“Eu não sei quando isso vai parar. Será aos 32? Será aos 35? 36? Eu não sei. É impossível saber.”

O piloto de 27 anos deu as boas-vindas ao seu primeiro filho com sua parceira, Kelly Piquet, em abril, e ele faz parte da vida da filha de Piquet, Penelope, desde que ela tinha um ano de idade. Verstappen também tem um relacionamento próximo com seus pais, irmãos e família estendida.

“Eu sinto que já estou perdendo muito tempo apenas por estar com minha família”, continuou ele.

“Eu passo férias com eles, mas sinto muita falta dos momentos de simplesmente aparecer casualmente para um fim de semana ou apenas sair no sofá, sentar juntos em um dia preguiçoso, ou apenas depois de um dia de trabalho normal.

“Moramos bem longe agora, então esses momentos não são possíveis com a minha vida. Espero que um dia isso possa voltar a ser assim.”

Após problemas de desempenho com o Red Bull RB21 nesta temporada, Verstappen está ligado a uma mudança para a Mercedes para a mudança de regulamento em 2026. O chefe da Mercedes, Toto Wolff, confirmou anteriormente que, embora conversas estivessem ocorrendo, a probabilidade de o tetracampeão assinar com a equipe para o próximo ano era muito baixa.

"Discussões têm ocorrido nas últimas semanas e meses, então eles estão todos atualizados", disse Wolff à emissora austríaca ORF.

"A direção é definitivamente que queremos continuar com George e Kimi. Essa é a prioridade absoluta. Mas você não pode ignorar alguém como Max e os planos que ele tem para o futuro. Nós fizemos isso, mas acho que não haverá grandes surpresas."