
Gary Anderson Alerta: Regras de 2026 da F1 Podem Destruir a Paridade do Grid
O veterano diretor técnico da F1, Gary Anderson, está soando o alarme sobre o regulamento de 2026 da Fórmula 1, temendo que a ambiciosa reformulação da categoria possa dar com os burros n'água. Ele acredita que as mudanças drásticas na aerodinâmica e nas unidades de potência são tão complexas que poderão fraturar o campo compacto que a F1 cultivou em 2025, desfezendo anos de progresso em direção a corridas mais competitivas.
Por que importa:
A temporada de 2025 terminou com um dos grids mais competitivos da história moderna da F1, um grande triunfo para as atuais regras de efeito solo. Os alertas de Anderson sugerem que o esporte corre o risco de dar um passo enorme para trás, trocando batalhas emocionantes na pista por uma corrida armamentista técnica decidida nas fábricas e simuladores, e não pelo talento dos pilotos.
Os detalhes:
- Complexidade da Aero Ativa: O novo sistema de aerodinâmica ativa, que substitui o DRS por modos separados para curvas e retas, é um grande ponto de preocupação. Anderson prevê que pode levar a uma lacuna de desempenho de 3-4 segundos entre as equipes no início da temporada – um salto enorme em relação à diferença de 1,6 segundo vista no qualifying de 2025.
- "Corte" da Unidade de Potência: A mudança para unidades de potência com 50% de energia elétrica é um risco significativo. Anderson teme que os pilotos sofrerão constantemente com "cortes" de potência no final das retas devido ao esgotamento da bateria, frustrando sua capacidade de ataque e tornando os carros menos previsíveis e envolventes de pilotar.
- Engenheiros sobre Pilotos: A questão abrangente é a complexidade. Anderson argumenta que os regulamentos são "excessivamente técnicos", o que significa que o sucesso será determinado pela equipe que melhor dominar os sistemas intrincados, não pela habilidade do piloto. Isso muda fundamentalmente o foco competitivo para fora do cockpit.
Olhando para frente:
Anderson prevê que pode levar anos para o grid se equilibrar novamente sob as novas regras, com erros iniciais assombrando as equipes por muito tempo. Em vez de uma revolução, ele advoga por uma evolução mais simples dos regulamentos atuais: carros mais leves, compostos de pneus mais estratégicos e ajustes aerodinâmicos sutis. Com rumores de que alguns fabricantes já detêm uma vantagem, a temporada de 2026 ameaça substituir a paridade duramente conquistada nos últimos anos por um grid fragmentado e menos espetacular.
Artigo original :https://f1i.com/news/556903-gary-anderson-fears-f1s-2026-rules-may-destroy-years...






