
FIA garante aumento de financiamento no novo Acordo de Concórdia da F1 para reforçar capacidades regulatórias
A FIA garantiu um aumento financeiro significativo com o novo Acordo de Concórdia da Fórmula 1, destinado a melhorar suas capacidades regulatórias na fiscalização do campeonato. O acordo, assinado pela FIA, pela administração da F1 (FOM) e pelas equipes, fornece uma estrutura de governança estável até 2030 e aborda preocupações de longa data sobre o financiamento do órgão regulador do esporte.
Por que isso importa:
Este acordo resolve um ponto de tensão crítico, já que as receitas comerciais da F1 dispararam. O presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, há muito argumenta que os custos do órgão regulador para fiscalização – incluindo a atuação dos comissários e a aplicação das complexas regras financeiras – aumentaram sem um financiamento proporcional. Os novos termos financeiros são um investimento direto na integridade e na consistência da arbitragem do esporte, que tem enfrentado um escrutínio crescente nas últimas temporadas.
Os detalhes:
- O novo Acordo de Concórdia tripartite cobre a governança da F1 de 2026 a 2030, finalizando a estrutura após as equipes e a Liberty Media terem concordado anteriormente com os termos comerciais.
- Um elemento central é o aumento da contribuição financeira da F1 para a FIA, especificamente para melhorar a regulamentação das corridas, a direção de prova, o trabalho dos comissários e a expertise técnica.
- Espera-se que esse financiamento apoie iniciativas-chave, como a mudança para um painel de comissários mais permanente e profissionalizado, uma alteração há muito discutida dentro do esporte.
- A introdução do limite orçamentário (budget cap) em 2021 aumentou dramaticamente a carga regulatória da FIA, exigindo auditoria e supervisão sofisticadas, que este novo financiamento visa apoiar.
O panorama geral:
O acordo chega em um momento pivotal, garantindo estabilidade antes das grandes mudanças regulatórias técnicas e de unidades de potência previstas para 2026. Ele representa um reconhecimento formal de que uma F1 comercialmente próspera requer um regulador proporcionalmente bem financiado para manter a competição justa e a integridade esportiva. Tanto Ben Sulayem quanto o CEO da F1, Stefano Domenicali, enquadraram o acordo como essencial para o crescimento global contínuo e a inovação tecnológica do esporte.
E agora:
Com a estrutura financeira e de governança agora travada até 2030, a FIA pode prosseguir com os investimentos planejados em sua infraestrutura regulatória. O foco mudará para como esses recursos se traduzirão em melhorias tangíveis nos fins de semana de corrida, particularmente na consistência e transparência da arbitragem, enquanto a F1 se prepara para sua próxima era de competição.
Artigo original :https://www.the-race.com/formula-1/new-f1-concorde-agreement-gives-fia-cash-boos...






