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O Dilema Persistente da Altura de Voo da Ferrari na F1: Por Que Fica Para Trás de Red Bull e McLaren

O Dilema Persistente da Altura de Voo da Ferrari na F1: Por Que Fica Para Trás de Red Bull e McLaren

Resumo
O SF-25 da Ferrari sofre com sensibilidade à altura de voo, um problema crítico que impede a equipe de competir. As inovações viraram restrições, forçando o fim do desenvolvimento para focar em 2026, enquanto Red Bull e McLaren dominam essas técnicas.

O Dilema Persistente da Altura de Voo da Ferrari na F1: Por Que Fica Para Trás de Red Bull e McLaren

O SF-25 da Ferrari sofre com extrema sensibilidade à altura de voo, um fator crítico que impede a equipe de competir na frente, apesar de um novo design agressivo. Ao contrário de Red Bull e McLaren, que dominaram soluções extremas de assoalho para otimizar downforce, as inovações da Ferrari viraram restrições de desenvolvimento, forçando o encerramento do trabalho no SF-25 para focar na próxima temporada.

Por que importa:

A incapacidade da Ferrari de resolver a questão da altura de voo destaca falha fundamental de design que prejudicou sua temporada de 2025. Numa era onde o downforce do assoalho é primordial, esta limitação impede o carro de operar otimizado, impactando desempenho e aspirações ao título. Entender isso é crucial para apreciar por que uma equipe como a Ferrari luta para igualar rivais.

Os detalhes:

  • Filosofia Agressiva: A Ferrari adotou uma nova filosofia de design com o SF-25, visando escolhas mecânicas e aerodinâmicas mais ousadas para superar limitações do SF-24 e desbloquear maior performance.
  • Resultado Paradoxal: Essas modificações, destinadas a criar novas oportunidades, tornaram-se uma restrição significativa, sufocando o potencial de crescimento do SF-25 desde o início.
  • Sensibilidade à Altura: O SF-25 é excepcionalmente sensível a variações na altura de voo, um problema desde o GP da Austrália, evidente em pistas irregulares como a COTA.
  • Desgaste do Patim: O problema não é apenas rodar baixo; o mapa aerodinâmico dita distribuição de pressão/downforce sob o assoalho, levando a desgaste variado do patim. As escolhas da Ferrari criaram desgaste "anormal", não previsto em simulações.
  • Visão de Especialista: Ex-engenheiro da Ferrari, Iñaki Rueda (agora diretor esportivo da Sauber), explicou que equipes que distribuem o desgaste do patim à frente ganham vantagem competitiva ao rodar mais baixo. É aqui que a McLaren se destaca.
  • Impacto no Desempenho: Com desgaste concentrado na traseira, Ferrari é forçada a elevar o carro, sacrificando downforce crucial. Essa sensibilidade afeta o acerto da suspensão, podendo empurrar o carro para fora de sua janela operacional ideal, levando a quedas de desempenho e ajustes em corrida.
  • Fim Prematuro do Desenvolvimento: Devido à natureza enraizada do problema e à percepção de que os objetivos iniciais eram inatingíveis, a Ferrari encerrou o desenvolvimento do SF-25 mais cedo para priorizar o projeto de 2026.

O quadro geral:

Red Bull e McLaren demonstraram que soluções extremas de assoalho são essenciais para vencer na F1 moderna. A superioridade da McLaren e o ressurgimento da Red Bull derivam do domínio de técnicas críticas de gerenciamento de altura e assoalho. A luta da Ferrari sublinha a complexidade da aerodinâmica de efeito solo e a importância vital de acertar escolhas de design desde o início. Sua situação atual sugere lacuna significativa em compreensão ou execução comparada às equipes líderes.

Próximos passos:

A decisão da Ferrari de mudar o foco para o projeto de 2026 indica reconhecimento de que os problemas centrais do SF-25 não são solucionáveis nesta temporada. A equipe espera que as lições aprendidas com as lutas deste ano em relação à altura de voo informem um design mais robusto e adaptável para o futuro, permitindo-lhes finalmente decifrar o quebra-cabeça que rivais já resolveram.

Artigo original :https://www.motorsport.com/f1/news/why-ferrari-cant-solve-the-f1-ride-height-puz...

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