
Sonhos de Felipe Drugovich na F1 frustrados em meio a rumores sobre Stroll
Felipe Drugovich, campeão da F2 em 2022, acreditava estar perto de garantir um assento na F1 com a Aston Martin, impulsionado por sussurros de que Lance Stroll poderia não continuar em 2024. Apesar dessas esperanças e de ter renovado com a equipe, Drugovich agora deixa a F1 para se juntar à Andretti na Fórmula E, marcando o fim de sua longa espera por uma estreia em um Grande Prêmio.
Por que importa:
A mudança de Drugovich destaca os imensos desafios que até mesmo um campeão de F2 enfrenta para conseguir uma vaga na Fórmula 1, especialmente quando se depara com pilotos cujas posições são influenciadas por fatores além do desempenho puro. Sublinha a intensa competição e a natureza frequentemente política de garantir um assento na F1, que pode ser mais sobre conexões do que talento bruto.
Os detalhes:
- Felipe Drugovich passou três anos como piloto de reserva da Aston Martin após conquistar o campeonato da F2 em 2022.
- Ele acreditava haver uma chance "quase certa" de substituir Lance Stroll em 2024, citando conversas com o então chefe de equipe Mike Krack e a potencial saída de Stroll.
- Temporada 2023 de Stroll: Lance Stroll teve uma temporada desafiadora em 2023, terminando significativamente atrás do companheiro de equipe Fernando Alonso, o que teria alimentado rumores sobre sua possível saída da F1.
- Alonso conquistou oito pódios, enquanto o melhor resultado de Stroll foi um quarto lugar (P4).
- Drugovich renovou seu contrato com a Aston Martin para 2024 e 2025, com a expectativa de que um assento de corrida se concretizasse.
- Lance Stroll, no fim, decidiu continuar e disputará sua décima temporada na F1 em 2025 ao lado de Alonso.
- Drugovich agora abandonou completamente a Fórmula 1 para se juntar à Andretti na Fórmula E para a 12ª temporada.
Entre linhas:
A trajetória de Drugovich revela a dura realidade da cultura de "pilotos pagantes" da F1, onde o apoio financeiro ou os laços familiares podem, às vezes, pesar mais que o talento bruto de um piloto ou o sucesso em categorias de base. Sua crença sincera de que uma vaga era iminente, apenas para vê-la desmoronar, aponta para as complexidades e os acordos tácitos dentro do paddock do esporte. É um lembrete severo de que, mesmo com um título da F2, um caminho direto para a F1 nunca é garantido sem o alinhamento correto das circunstâncias.
Próximos passos:
Drugovich agora focará em seu novo capítulo na Fórmula E com a Andretti, onde visa reacender sua carreira no automobilismo de monopostos. Para a Aston Martin, a dupla Stroll-Alonso permanece, e a equipe continuará seus esforços para ascender no grid da F1. A saída de Drugovich também deixa uma vaga de piloto reserva na Aston Martin, que precisará ser preenchida nas próximas temporadas.
Artigo original :https://www.planetf1.com/news/curious-case-felipe-drugovichs-long-term-reserve-r...