
Bernie Collins: Primeira 'vitória' da Cadillac na F1 em 2026 pode ser simplesmente largar
A analista da Sky Sports F1, Bernie Collins, alerta que o desafio monumental que a nova equipe Cadillac de F1 enfrentará em sua estreia em 2026 não deve ser subestimado, sugerindo que simplesmente colocar seu carro no grid para a abertura da temporada já poderia ser considerado uma vitória. Ela traça uma comparação dura com as imensas dificuldades logísticas que a Haas enfrentou durante sua própria temporada de estreia em 2016.
Por que isso importa:
A entrada de uma 11ª equipe, apoiada pela gigante automotiva General Motors e com pilotos experientes como Sergio Pérez e Valtteri Bottas, é um grande impulso para o crescimento do esporte, particularmente no crucial mercado americano. No entanto, a avaliação sóbria de Collins destaca a realidade brutal de construir uma operação competitiva de F1 do zero, mesmo com uma grande redefinição regulatória destinada a nivelar o campo de jogo. O sucesso é medido em passos incrementais, não em pódios imediatos.
Os detalhes:
- Collins, ex-estrategista da McLaren, lembra do esforço extremo necessário para a estreia da Haas, observando que os membros da equipe trabalhavam dia e noite apenas para estarem prontos para a primeira corrida na Austrália.
- Ela aplica essa memória à Cadillac, afirmando que o trabalho principal de montar a equipe, o pessoal e um carro funcional é uma tarefa massiva que provavelmente será uma "luta".
- Seu parâmetro para um início bem-sucedido é pragmático: "Se eles conseguirem colocar aquele carro no grid na Austrália, isso será muito bom para eles. Será uma vitória de muitas maneiras."
O panorama geral:
Além do obstáculo inicial de simplesmente comparecer, Collins aponta as regulamentações da unidade de potência de 2026 como o decisor final da nova ordem competitiva. Há uma percepção predominante de que as equipes com motor Mercedes — que incluirão McLaren, Williams e a equipe de fábrica da Mercedes — podem ter uma vantagem inicial.
- Isso se deve em parte ao fato de a Mercedes fornecer para três equipes, criando um pool de dados maior e um ciclo de aprendizado mais rápido em comparação com um fabricante como a Honda, que fornecerá para apenas uma equipe (Aston Martin).
- Embora isso sugira uma mudança potencial no status quo entre as equipes estabelecidas, ressalta o desafio adicional para um novo entrante como a Cadillac, que deve desenvolver um chassi e integrar uma nova unidade de potência simultaneamente.
O que vem a seguir:
Todos os olhos estarão na construção da equipe de F1 da Cadillac ao longo de 2025. O teste real começa no Grande Prêmio da Austrália de 2026. Atender ao parâmetro modesto, mas crucial, de Collins — um carro confiável no grid — será o primeiro grande marco. A partir daí, começa a longa e árdua jornada de subir do fundo do grid em direção ao meio-campo — e eventualmente à frente —, um processo que historicamente leva anos, não uma única temporada.
Artigo original :https://www.motorsport.com/f1/news/bernie-collins-getting-cadillacs-car-to-the-2...






