
McLaren Nega Alegações de "Mentiras e Falsas Impressões" de Alex Palou em Litígio em Curso
McLaren Nega Alegações de "Mentiras e Falsas Impressões" de Alex Palou em Litígio em Curso
Alex Palou foi interrogado em tribunal na sexta-feira, 10 de outubro, como parte de um processo judicial em andamento movido contra o piloto pela McLaren. A equipe busca indenização financeira após Palou ter desistido de um contrato que assinou com a equipe de IndyCar. Palou alega que seu contrato com a McLaren foi fundado em "mentiras e falsas impressões" a respeito de uma vaga prometida na Fórmula 1, e que ele "terá que pagar" pelo processo contínuo através de um salário reduzido.
Por que importa:
A disputa entre Alex Palou e a McLaren expôs a complexidade e os altos riscos dos contratos de pilotos no automobilismo de ponta. Além das implicações financeiras, o processo judicial destaca o delicado equilíbrio entre promessas, expectativas e obrigações legais entre equipes e pilotos, especialmente quando a tentadora perspectiva de uma vaga na Fórmula 1 está envolvida. O desfecho deste caso pode estabelecer um precedente para futuras negociações contratuais em IndyCar e F1.
Os detalhes:
- Disputa Contratual: Em 2022, após a Chip Ganassi Racing anunciar a permanência de Palou, ele revelou ter assinado com a McLaren para 2023. A CGR contestou legalmente, levando a uma decisão judicial que determinou que Palou era contratualmente obrigado à CGR, rompendo seus laços com a McLaren.
- Alegações da McLaren: A McLaren alega que a quebra de contrato por parte de Palou custou à equipe cerca de US$ 20,7 milhões, cobrindo perdas de patrocínio, promoções para substituição de piloto e um bônus de assinatura pago a Palou.
- Defesa de Palou: Palou argumenta que assinou o contrato com a McLaren apenas com base na promessa da equipe de uma futura promoção ao seu programa de Fórmula 1. Ele sustenta que não deveria ser responsável por danos, pois a base fundamental de sua assinatura não foi cumprida.
- Negação da McLaren: A McLaren nega ter prometido um assento na F1, afirmando que pretendia Palou principalmente para seu programa de IndyCar, com um papel de piloto reserva na F1 e uma "possibilidade" de promoção apenas se um piloto se machucasse ou Oscar Piastri tivesse baixo desempenho.
- Redução Salarial: Palou testemunhou que está recebendo um salário reduzido da Chip Ganassi Racing, que concordou em cobrir os custos do julgamento e quaisquer danos. Ele declarou: “Embora exista essa indenização, como piloto, sei que não estou recebendo o valor de outros pilotos.”
- Supostas Promessas de Zak Brown: Palou alegou que o CEO da McLaren Racing, Zak Brown, o pintou como "o próximo Mario Andretti", enfatizando o desejo de Brown de fazer a transição de um piloto da IndyCar para a F1. Palou citou a linguagem contratual da F1 sobre testes e papéis de reserva como evidência desse objetivo.
- Contra-argumento de Brown: Brown reiterou que as perspectivas de F1 de Palou eram o "Plano B" (substituição por lesão) ou "Plano C" (baixo desempenho de Piastri), não uma progressão garantida.
- Impacto de Piastri: Palou caracterizou a contratação de Oscar Piastri pela McLaren como o momento em que "as coisas mudaram pela primeira vez". Ele observou que Brown o havia instruído a não se preocupar com Piastri, uma contratação impulsionada pelo então chefe de equipe Andreas Seidl. Palou expressou confusão sobre por que o nome de Piastri nunca surgiu nas conversas iniciais.
- Cronograma do Contrato: Palou inicialmente assinou um contrato de três anos com a McLaren em 4 de março de 2022, para IndyCar de 2023-2025, com uma opção de F1 após um ano como reserva. Ele assinou um novo contrato para 2024-2026 em outubro de 2022, dois meses após o anúncio de Piastri como piloto de F1.
Artigo original :https://www.planetf1.com/news/mclaren-alex-palou-false-impressions-lawsuit-updat...