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Ritmo de Verstappen na Pole: Analisando seu Domínio na Qualificação de Abu Dhabi

Ritmo de Verstappen na Pole: Analisando seu Domínio na Qualificação de Abu Dhabi

Resumo
Verstappen conquista a pole em Abu Dhabi com um ritmo espetacular, superando os rivais da McLaren apesar de desafios com o acerto do carro. Sua habilidade, ajustes de asa e gestão de pneus foram cruciais. A corrida promete emoção, com o título em jogo e estratégias ainda incertas.

Max Verstappen garantiu uma crucial pole position em Abu Dhabi, demonstrando sua capacidade de extrair o desempenho máximo de uma Red Bull que, segundo relatos, é mais desafiadora para acertar do que suas rivais da McLaren. Apesar de começar atrás no TL1, ajustes estratégicos, incluindo uma asa menor para o sábado, permitiram que Verstappen entregasse voltas quase perfeitas precisamente quando importava. Ambas as suas voltas na Q3 foram dignas de pole, com sua segunda volta mais rápida, mesmo sem reboque, colocando-o 0.2 segundos à frente das McLarens.

Por que importa:

A pole position de Verstappen é vital, particularmente com a disputa pelo campeonato se intensificando. Sua capacidade de encontrar ritmo em um circuito desafiador, apesar das características do carro, destaca sua habilidade excepcional e a capacidade da equipe para ajustes precisos. Isso prepara o palco para uma corrida tensa, onde a posição de largada pode ser uma vantagem significativa, especialmente contra concorrentes igualmente fortes.

Os Detalhes:

  • Ajuste Estratégico da Asa: Uma asa traseira menor foi montada no Red Bull de Verstappen para o sábado, permitindo velocidades máximas mais altas (cerca de 5 km/h a mais na reta principal e 3 km/h na reta dos boxes) em comparação com as McLarens.
  • Pilotagem Agressiva: Verstappen demonstrou frenagens notavelmente mais tardias nas chicanes das curvas 6-7 e na curva 12, mantendo um momentum superior através e para fora dessas seções.
  • Equilíbrio nas Curvas: O Red Bull mostrou melhor equilíbrio em curvas lentas, enquanto a McLaren sofreu com um leve subesterço, impactando seu desempenho, especialmente no setor 3, onde a McLaren anteriormente apresentava vantagem.
  • Gestão de Pneus: Verstappen executou uma única volta na Q2 com pneus usados, marcando um tempo 0.1s e 0.2s mais rápido que Norris e Piastri com borracha similar. Essa estratégia preservou um jogo extra de pneus macios novos para a Q3, dando-lhe uma vantagem sobre as McLarens, que tiveram que usar compostos parcialmente usados em uma de suas voltas da Q3.

O Quadro Geral:

O chefe da equipe McLaren, Andrea Stella, reconheceu o ritmo superior da Red Bull, observando: "Parece que eles são simplesmente mais rápidos que nós hoje." As temperaturas mais frias da pista e o aumento da aderência na classificação pareceram trazer o Red Bull para sua janela ideal de desempenho em volta rápida, enquanto potencialmente contribuíam para a característica de leve subesterço da McLaren. Essa mudança de desempenho entre os treinos e a classificação ressalta o delicado equilíbrio que as equipes devem buscar no acerto do carro em condições variadas.

Próximos Passos:

A questão crucial é se o ritmo de volta rápida da Red Bull se traduzirá em desempenho de corrida. A disputa pelo título permanece equilibrada, com Lando Norris precisando terminar em terceiro para garantir o campeonato. No entanto, a dinâmica da corrida, possíveis táticas de campeonato de Verstappen e da Red Bull, e a incerteza de uma estratégia de um ou dois pit stops podem complicar as coisas. A McLaren tem dois jogos novos de pneus duros, enquanto Verstappen tem dois de médios, adicionando outra camada de intriga estratégica, já que seu desempenho comparativo em um stint de corrida é desconhecido. Com os três contendores ao título ocupando as três primeiras posições no grid, o Grande Prêmio de Abu Dhabi promete um final eletrizante.

Artigo original :https://www.the-race.com/formula-1/mark-hughes-where-verstappen-found-the-pace-f...

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