
Steiner defende George Russell após 'explosão' no rádio no México: 'Ele estava certo'
O ex-chefe de equipe da Haas na F1, Guenther Steiner, defendeu George Russell após suas explosões pelo rádio durante o Grande Prêmio da Cidade do México, afirmando que as frustrações de Russell foram totalmente justificadas. Russell foi notavelmente vocal durante a corrida:
- Frustração na volta de abertura: Russell expressou clara insatisfação com rivais como Charles Leclerc e Max Verstappen que não receberam penalidades por cortarem as primeiras curvas e manterem suas posições, enquanto ele navegou pela seção de forma limpa.
- Pedido de ordem de equipe: Mais tarde na corrida, Russell pediu urgentemente à Mercedes para permitir que ele ultrapassasse o companheiro de equipe Kimi Antonelli, acreditando ter ritmo superior.
- Ação atrasada: O atraso da Mercedes na execução da troca de posições levou à crescente agitação de Russell e a um grito direto pelo rádio.
- Oportunidade perdida: Quando Russell finalmente foi liberado para ultrapassar, seus pneus estavam muito desgastados para capitalizar a posição, levando-o a cair para sexto, atrás de Antonelli, antes do fim da corrida.
Por que importa:
As comunicações de rádio na F1 oferecem um vislumbre cru do ambiente de alta pressão em que os pilotos operam, e uma defesa pública de um experiente ex-chefe de equipe como Steiner pode validar a perspectiva de um piloto. Para a Mercedes, gerenciar as frustrações dos pilotos e as ordens de equipe é crucial, especialmente enquanto buscam maximizar os pontos no campeonato de construtores. A franqueza de Russell destaca a linha tênue entre a estratégia da equipe e o desempenho individual.
Os detalhes:
- Defesa de Steiner: No podcast Red Flags, Steiner descartou preocupações sobre as explosões de Russell sinalizando 'problemas', afirmando: "Eu acho que ele estava certo, na verdade, acho que ele estava absolutamente certo." Ele enfatizou o ponto de Russell sobre o desgaste de seus pneus tentando ultrapassar um colega de equipe.
- Perspectiva do piloto: Steiner destacou o dilema de Russell: querer correr pela equipe, mas sentir-se desamparado quando as ações da equipe não priorizavam sua capacidade de garantir melhores resultados. O argumento de Russell era que ele era mais rápido, mas o atraso anulou essa vantagem após cinco voltas de esforço árduo.
Entre linhas:
Os comentários de Steiner reforçam a tensão entre o instinto do piloto na pista e a estratégia geral da equipe. A 'explosão' percebida de Russell pode ser vista menos como um sinal de indisciplina e mais como uma reação natural a uma situação em que ele sentiu que uma clara vantagem de desempenho estava sendo desperdiçada devido à tomada de decisão tardia. Esse tipo de dinâmica é comum na F1, especialmente em batalhas de meio de grid onde cada posição conta.
Próximos passos:
Embora este incidente específico esteja no passado, ele serve como um lembrete para a Mercedes refinar seu gerenciamento de corrida em tempo real, especialmente em relação a ordens de equipe solicitadas pelos pilotos. Comunicação clara e decisões rápidas são vitais para prevenir frustrações semelhantes em corridas futuras, garantindo que ambos os pilotos se sintam apoiados e que a equipe maximize sua pontuação potencial.
Artigo original :https://racingnews365.com/george-russell-defended-after-mercedes-outburst-he-was...





